Daniel Masson foi morto em fevereiro de 2017, após discussão durante festejos de Carnaval
Após 14 horas de julgamento, Francine Suati de Lima, 32 anos, acusada pela morte do namorado Daniel Masson, 35, em 18 de fevereiro de 2017, foi condenada a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e crueldade, após julgamento realizado na quarta-feira no Fórum de São Bernardo – entre 9h30 e 23h30.
Presa em flagrante desde o crime, Francine depôs sobre o caso e alegou inocência ao relatar que “ele (Daniel) apareceu na frente do carro”. Ainda em depoimento, a condenada contou que o casal costumava ter discussões frequentemente pelo fato de o namorado usar drogas, como maconha e ecstasy.
Na visão do MP (Ministério Público) de São Paulo, “a condenada colidiu intencionalmente seu veículo contra o corpo de Daniel Masson, atropelando-o de forma proposital, causando-lhe ferimentos que o levaram à morte”. Os jurados acolheram todas as teses sustentadas pelo MP em plenário.
De acordo com a denúncia, o casal mantinha relacionamento amoroso havia cinco anos, ficou separado quatro meses, e, um mês antes do crime, havia reatado o namoro. No dia do homicídio, durante dos festejos de Carnaval, os dois tiveram discussão. A vítima saiu caminhando, mas Francine foi atrás e deu vários tapas em Masson e ainda rasgou a blusa que ele usava. Ele não revidou e continuou andando. A condenada entrou em seu veículo, fez uma manobra brusca e avançou o carro em direção à vítima, atingindo-a de forma violenta. Ela ainda deu ré e passou com o carro por cima do namorado, já caído no chão.
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