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Magia do grupo Momix está de volta ao Brasil
Daniella Grinbergas
Especial para o Diário
16/06/2005 | 08:25
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A magia do grupo Momix está de volta ao Brasil com um espetáculo que comemora os 25 anos da companhia. Corpos que brilham no escuro, partes anatômicas que desaparecem e formas desenhadas por elas. Desafiando as posições tradicionais da dança, o grupo formado por bailarinos, acrobatas, ginastas e ilusionistas, flutua como se não houvesse gravidade no espetáculo Lunar Sea. Com suas características mais evidentes, criatividade e beleza, o grupo se apresenta em São Paulo de 5 a 7 de julho, no Credicard Hall.

Criada em 1981, por Moses Pendleton, a norte-americana Momix – nome que quer dizer o mix (mistura) de Moses – encanta platéias do mundo todo com sua técnica quase mágica. A ilusão de óptica é criada pela iluminação, assinada por Moses e Joshua Starbuck. O jogo de luzes é responsável pelo brilho do espetáculo que cria, disfarça e provoca uma sensação de alucinação no público. As formas aparecem recortadas, surreais, numa dança acrobática.

O tema escolhido para a apresentação é baseado na teoria do Mar Lunar (Lunar Sea) de Galileu Galilei (1564-1642), astrônomo que achava que as crateras vistas na Lua poderiam ser mares. E é nesse espaço onde a gravidade não atua, e portanto não limita os movimentos da dança, que Moses compôs seu balé lunar, como ele mesmo define. A realização deste projeto era um sonho antigo do diretor, que viu na comemoração do 25º aniversário da companhia a ocasião ideal para apresentar algo tão surreal e que resume a excelência do grupo.

No palco, o escuro do espaço, ou dos oceanos, predomina. Destacam-se corpos que parecem brilhar e que se fundem, se separam e desenham formas. O figurino também tem papel fundamental na composição. Coloridos para destacar os bailarinos, muitas vezes vêm com partes, ou inteiramente, escuros para esconder o que o público não vê.

A sensação de que os bailarinos flutuam é provocada por um sistema de cordas que os sustentam ou por outros bailarinos invisíveis, vestidos de preto, que os carregam de um lado para o outro. E, para causar efeitos mais surreais ainda, uma tela instalada entre o palco e a platéia projeta imagens oníricas.

O espetáculo Lunar Sea evoluiu do Sun Flower Moon, coreografia em que as flores e a Lua eram as estrelas principais. Agora, a Lua torna-se o centro das atenções. A apresentação já foi vista nos Estados Unidos e foi muito aclamada. Agora, começa sua turnê mundial. No Brasil, o espetáculo chega ao Rio, passa por Salvador, São Paulo e termina em Belo Horizonte. Os ingressos já estão á venda.

Momix – No Credicard Hall – av. Nações Unidas, 17.955, São Paulo. Tel.: 6846-6010. De 5 a 7 de julho, às 21h30. Ingr.: de R$ 60 (platéia superior) a R$ 150 (camarote setor I e cadeira VIP). Estudantes e aposentados pagam meia entrada. Clientes Credicard têm 25% de desconto e podem efetuar a compra pela internet e pelo telefone sem pagar taxa de entrega. Vendas pelo tel.: 6846-6000 ou pela internet: www.ticketmaster.com.br. Censura: Livre. Pontos de venda no Grande ABC: nas lojas AM/PM dos Postos Ipiranga Acácias (r. Jurubatuba, 550, São Bernardo) e Gravatinhas (av. Portugal, 1.756, Santo André).



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