Setecidades Titulo Doação de medula
Médica defende cadastro na região

Especialista da FMABC indica Hemocentro de S.Bernardo como possível local

Thaís Moraes
do Diário do Grande ABC
25/04/2013 | 07:00
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Quem deseja ser doador de medula óssea no Grande ABC precisa se deslocar até a Capital para fazer o cadastro. Embora isso possa ser feito em eventos promovidos pelo Cepho-FMABC (Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina do ABC), a hematologista Davimar Miranda Borducchi, responsável pelo serviço de hematologia da instituição, defende a criação de um local fixo para cadastramento na região. "Em São Bernardo foi inaugurado um hemocentro em 2010, não vejo por que o serviço não possa ser feito por lá."

Conforme o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o transplante de medula óssea é indicado para doenças que afetam as células do sangue. Essas células, que são produzidas no interior dos ossos, são responsáveis por grande parte do sistema imunológico.

Quando o indivíduo desenvolve leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo, tipos mais comuns de câncer sanguíneo, é necessário tratamento quimioterápico e, muitas vezes, transplante. Eles podem ser alogênicos, quando o paciente recebe a medula saudável do doador; ou autólogos, quando as células do próprio paciente são reimplantadas. "No caso do transplante alogênico, o sangue do possível doador é analisado para saber se há compatibilidade com o paciente. Se houver, é feito um procedimento semelhante à transfusão de sangue", diz Davimar.

Segundo a especialista, os brasileiros têm dificuldades em encontrar doadores devido à grande mistura de raças.

ENCONTRO

Para discutir terapias mais atuais na área de câncer no sangue, o Cepho-FMABC reuniu ontem, em Santo André, especialistas da área. Com o tema Como eu trato as doenças hematológicas em 2013, o evento teve presença de professores da FMABC, do Hospital Albert Einstein e das universidades federais de São Paulo e do Rio de Janeiro.




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