Não bastasse a falta dos remédios para tratamento de doenças graves que são incumbência do governo do Estado, algumas prefeituras da região também registram falta de medicamento.

Pacientes em tratamento contra mal de Parkinson que dependiam de medicamentos como o Pramipexol (antigo Sifrol), agora enfretam problemas em postos municipais para receber outras medicações complementares.

É o caso do aposentado Sebastião Lopes, 79 anos, que finalmente conseguiu o Pramipexol para a mulher na farmácia localizada no Hospital Mário Covas, mas agora sofre para conseguir o Prolopa (levodopa + cloridrato de benserazida). Ele comentou que o remédio está em falta há cerca de cinco meses no posto municipal do Baeta Neves, em São Bernardo.

A administração assumiu que houve uma falha no cálculo na compra do medicamento e por isso houve atraso. "Foi necessário novo processo de compra, mas o remédio chegou nesta semana e já está sendo distribuído nas unidades desde ontem (anteontem), regularizando essa situação", informou em nota.

A Prefeitura de Santo André informou que o fornecimento do medicamento Prolopa na rede municipal é regular e todos que apresentam documentação adequada são atendidos nos centros de especialidades da Avenida Ramiro Colleoni, no Parque das Nações e na Vila Vitória.

MÁRIO COVAS
Na Farmácia de Alto Custo, duas drogas seguem em falta. O Estado informou que a previsão para abastecimento é fim da semana que vem.