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Aluguel sobe 7%, menor índice desde dezembro de 2007
23/04/2013 | 08:00
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Os contratos do novo aluguel tiveram reajuste de 0,1% março ante fevereiro, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em 12 meses, a alta acumulada é de 7%, a mais baixa desde dezembro 2007. O resultado também foi inferior ao Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), tradicional indicador usado para o reajuste do aluguel. Em março, o IGP-M teve alta de 8,06% no acumulado em 12 meses.

O reajuste apurado pelo Secovi-SP chegou a 19,8% em novembro de 2011, mas vem caindo desde maio do ano passado. "O mercado absorveu essa alta nos preços até um certo momento. A partir de 2012, os preços vêm se adequando gradativamente a situação de mercado", diz Mark Turnbull, diretor da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

Em março, os imóveis de um dormitório foram os que tiveram maior variação no valor do aluguel novo. O reajuste foi de 0,2% na comparação com fevereiro. Os de um e dois dormitórios tiveram alta de 0,1%, enquanto a residência com três quartos não tiveram ajuste. Segundo o Secovi-SP, o tipo de garantia mais utilizado no contrato de locação foi o de fiador (47,5%), seguido pelo depósito de até três meses de aluguel (32%). Outros 20,5% usaram seguro-fiança.

A pesquisa de março também mostra que o IVL (Índice de Velocidade de Locação) de casas e sobrados foi de 13 e 31 dias. No caso dos apartamentos, o tempo gasto foi de 18 a 38 dias. "Esse tempo tem aumentado um pouco porque existe mais oferta de casas e de apartamentos", diz Turnbull. "O aumento do IVL também mostra que tem muita gente pesquisando e negociando. É uma movimentação do mercado procurando o melhor para cada um", afirma.

Expectativa

Nos próximos meses, a tendência é que o reajuste do aluguel novo fique próximo do IGP-M, avalia o diretor do Secovi-SP. "Salvo uma possível questão inflacionária, eu acredito que o reajuste do aluguel novo ficará próximo do IGP-M até o fim do ano, subindo em alguns meses e caindo em outros", diz Turnbull. Na avaliação do diretor do Secovi-SP, não há nenhum indício de aumento. "Ainda há bastante negociação. E nessa negociação se 'adequam' as condições necessárias." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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