"A gente não pode achar que 2010 foi um ano ótimo. Neste ano temos de conquistar um título." A frase foi dita por um dos líderes do Corinthians - está há três anos no clube -, agora referência absoluta na defesa: Chicão.

O zagueiro é um dos que não se conformaram da maneira como terminou o ano do centenário, sem Brasileiro, sem Libertadores. "Não quero ser mais um que passa por aqui e não conquista nada", disse, após os treinos de ontem em Itu, local da pré-temporada.

Do período em que está no Timão, o zagueiro já foi campeão da Copa do Brasil e do Paulista, em 2009. Mas falta-lhe um título importante. Em 2011, pelo menos no primeiro semestre, o objetivo mais uma vez é a Copa Libertadores.

Como o time só conseguiu se classificar para a fase preliminar e terá de passar por mata-mata daqui a 20 dias, só se fala nisso em Itu. "Vi algumas coisas do Tolima (adversário na seletiva) na internet. Eles trabalham bem a bola aérea e são rápidos. Sabemos que será um jogo difícil", afirmou.

Passar pelo Tolima e avançar em um grupo difícil com Cruzeiro e Estudiantes não será o único desafio de Chicão nesta temporada. Há a necessidade de se reconstruir a dupla de zaga, uma vez que William se aposentou. "Ele fará falta, e eu ainda não sei quem o Tite irá escalar em seu lugar, mas o escolhido terá de se adaptar. Até brinquei com o Morais, disse que seria ele. A verdade é que não podemos levar tantos gols como no ano passado (no Brasileiro)", cobrou o defensor.

O momento ao qual ele se refere foi o mais crítico da equipe em 2010 - os jogos em que ele próprio estava machucado -, quando o time era comandado por Adílson Batista. Nessa época, outro zagueiro, até então candidato a substituir William em 2011, foi queimado: Thiago Heleno, que só participou de cinco partidas e precisou pedir a rescisão de contrato na semana passada.

Edu Dracena, do Santos, e Manoel, do Atlético-PR, interessam ao clube.

Alckmin avisa que não vai pôr dinheiro em estádio do Timão

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assegurou ontem que o governo do Estado não dará recursos para a construção do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, na Zona Leste da Capital. O local foi indicado pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo para receber partidas da competição em 2014.

Alckmin disse ter conversado com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, sobre as ações no entorno do estádio. "O governo não pretende pôr dinheiro no estádio, mas sim nos acessos, em trens, metrô e segurança."