Setecidades Titulo Santo André
Vazamento de esgoto prejudica prédio

móvel lacra tampas de bueiro e impede trabalho do Semasa no bairro Jardim

Guilherme Monfardini
Especial para o Diário
17/04/2013 | 07:00
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Moradores de condomínio na Rua Catequese enfrentam diariamente, ao entrar e sair do prédio, o esgoto que vaza da casa vizinha. "No terreno do lado passa a rede de esgoto, mas a tubulação está com rachaduras, o que causa vazamento em nossa garagem", disse a moradora Fabiana Miranda de Carvalho, 39 anos.

Fabiana chegava em casa quando a equipe do Diário a abordou. Ela carregava compras e estava com os filhos. Para os meninos, que chegavam da escola com as mochilas pesadas, era um sacrifício passar pelo local sem pisar no esgoto.

O morador Arnaldo dos Santos, 62, disse que o problema não é novo. "Em outubro, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) veio e arrumou uma única caixa, mas são cinco no terreno da vizinha", reclamou Santos, que afirmou também que as caixas de esgoto estão pelo menos um metro acima do nível da garagem do prédio.

Fabiana reclama que a vizinha não deixa quebrar o piso da casa dela para arrumar o esgoto. "Ela quer que o prédio pague o conserto."

Já a proprietária do imóvel vizinho, a dona de casa Maria Helena Correa, 82, disse que não tem como arcar com o custo. "Eles têm que pagar. Todas as vezes que entupir, vão quebrar e sou eu que tenho prejuízo?", questionou.

Maria Helena explicou que ela também quer a solução do problema. "Na quinta-feira fui ao Semasa e eles ficaram de resolver. O problema é que há cinco caixas e não sabem em qual delas há o vazamento, então já quebraram uma, agora tem mais quatro para quebrar. Protocolei uma carta que diz que sempre deixei eles entrarem, mas precisava de resposta sobre o que vai ser feito. Agora, estou aguardando essa explicação."

O Semasa informou que tenta solucionar o problema há algum tempo, mas como a caixa de vistoria está lacrada, não há o que fazer. Primeiro, os moradores têm de quebrar o piso para que, depois, a autarquia possa iniciar os trabalhos.

Para finalizar, o Semasa informou ainda que os moradores podem ter o fornecimento de água interrompido durante a execução dos trabalhos, mas não garante que o serviço seja feito, já que a dona do imóvel também pode ficar sem água e, dessa forma, não permitir os trabalhos da companhia.




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