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Pais cobram melhorias para escola na Vila Vitória

Sem docentes, alunos têm aulas vagas; mato alto também incomoda

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
17/04/2013 | 07:00
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Pais de estudantes da EE Doutor Generoso Alves de Siqueira, na Vila Vitória, em Santo André, cobram melhorias para a unidade de ensino que atende desde o segundo ciclo do Ensino Fundamental (5º ao 9º ano) até o Ensino Médio.

Entre as reclamações estão as faltas constantes dos professores, convivência dos alunos com insetos e ratos, problemas de infraestrutura, como goteiras nas salas de aula, fechaduras das portas dos banheiros quebrados e mato alto, além de falta de participação da comunidade na escola.

Apesar de haver placa da Secretaria Estadual da Educação no muro com informação de que a escola recebeu R$ 211,7 mil para manutenção, o cenário é o mesmo observado há cinco meses, quando o Diário denunciou a precariedade do espaço. Os muros sem pintura e pichados e o mato alto continuam a denegrir o cenário.

"As salas de aula alagam quando chove, não há sala de informática e minhas filhas relataram a existência de ratos e baratas", destaca a dona de casa Luciana Marques Gomes, 35 anos, mãe de estudantes do 5º e 7º anos do Ensino Fundamental.

Os pais são unânimes, no entanto, ao elegerem a falta de professores como o mais grave dos problemas. "Os alunos têm aula vaga quase todos os dias. A gente fica preocupado porque não sabe se esse conteúdo será reposto", diz o pai de estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental, o vendedor Evandro Gomes da Silva, 34.

A falta de abertura para a participação dos pais na unidade de ensino também desagrada a dona de casa Audiceia Félix, 42. Segundo ela, as aulas tiveram início há dois meses e ainda não foi feita reunião para que os pais possam conhecer a direção da escola. "A gente nunca viu a diretora", afirma a mãe de aluno do 5º ano.

OUTRO LADO

A Secretaria Estadual da Educação informou que está em processo de atribuição de aulas para substituir os professores titulares que se afastaram no início deste mês por licença médica, e que o conteúdo não ministrado será reposto.

Para reverter o problema da falta de docentes, no segundo semestre a Pasta deve abrir concurso para o magistério.

Sobre a manutenção da escola, serão feitas dedetização e desratização no próximo mês. A poda do pequeno espaço em que há mato é feita regularmente e será efetuada em até 15 dias.

Em relação à infraestrutura do prédio, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação informa que está em fase de orçamento uma reforma geral na unidade, com investimento previsto de R$ 394 mil.




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