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População ainda apresenta dúvidas sobre vírus A (H1N1)
Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
09/05/2010 | 07:20
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 Wilson Pizzo, 54 anos, sua mulher - portadores de doença no coração e bronquite, respectivamente - e o filho de 26 anos receberam a vacinação contra o vírus A (H1N1) ontem porque fazem parte dos grupos selecionados pelo governo federal. No mesmo posto, em São Caetano, mãe e filha, de 12 anos, não puderam tomar a dose por não apresentarem nenhuma doença crônica e nem integrarem as idades divulgadas pela campanha. Em nenhum dos atendimentos foram exigidas comprovações da existência de doenças crônicas.

Desde que a vacinação contra a gripe suína começou, em 8 de março, várias interrogações persistem em aparecer. As pessoas que estavam nas filas dos postos ontem queriam saber, principalmente, sobre quem poderia tomar a dose. Alguns funcionários ficavam confusos e pareciam perdidos.

As vacinas são para indígenas, trabalhadores da área da Saúde, gestantes, crianças entre 6 meses e 1 ano e 11 meses, jovens entre 20 e 29 anos, adultos entre 30 e 39 anos e pessoas de todas as idades que apresentem obesidade mórbida, enfermidades respiratórias crônicas, como asma e bronquite, doentes hepáticos, renais, cardíacos (que não inclui pressão alta), imunodeprimidos e doenças no sangue.

O Ministério da Saúde informou que os grupos anteriores à etapa atual de vacinação ainda podem receber a dose. Quanto à apresentação ou não de atestado médico, a opção foi não exigir o documento para facilitar o processo. A Pasta pediu que as pessoas fora dos grupos de risco tenham bom senso e deem prioridade para os grupos da campanha.

CONTRAINDICAÇÃO
A única restrição para a vacinação contra o vírus A (H1N1) é para quem apresenta alergia a ovos de galinhas. Isso porque as vacinas contra gripe são elaboradas a partir de processo que utiliza a matéria-prima. O vírus é injetado em ovos inseminados, que depois são colocados em incubadoras para que o vírus se multiplique. Após um tempo, os técnicos retiram o líquido que foi formado no ovo com o vírus multiplicado. O material passa por limpeza e tratamento, e, após ajustes e testes, as vacinas ficam prontas para aplicação. MM




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