A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”. A frase de Leonardo da Vinci retrata os anseios da andreense Cia. do Nó que, há 15 anos, acredita nas manifestações artísticas como lema. Mais do que ostentar no currículo espetáculos, como o premiado A Dobra, Fantina, A Guerra Santa, O Homem Imortal, Os Três Porquinhos – A Verdadeira História, entre outros, abre 120 vagas anualmente, com preço acessível. “Começamos como companhia, mas percebemos o quanto gostávamos de dar aulas. Hoje temos escola de formação artística e humana, além do teatro com 80 lugares”, diz Renata Moré, 39 anos, coordenadora do projeto.
Além das aulas de interpretação, o espaço serve de inclusão cultural, conta com uma biblioteca e promove discussões sobre os mais variados assuntos, instigando a curiosidade e o debate entre os jovens. “O Nó é incrível. Entrei há somente cinco meses, mas parece que estou lá há anos por causa do acolhimento. Todos os professores são muito disponíveis. É só chegar por lá a qualquer hora e eles são super- receptivos. É uma família”, elogia elogia a aluna Mariana Duarte, 21.
A estudante também faz questão de levantar a bola da biblioteca. “Tem todos os tipos de livros, de poesia e também os específicos de teatro. Até quem não é aluno pode chegar, fazer uma carteirinha e pegar um livro. Tudo no Nó é doado”, conta.
Ficou interessando em participar da companhia? Para crianças, o valor da mensalidade para os cursos de teatro e uso do espaço coletivo, como a biblioteca, é de R$ 70 mensais. Os adultos pagam de R$ 70 até R$ 150. A Companhia do Nó fica na Rua Regente Feijó, 359, em Santo André. Mais informações: 4436-7789 e www.ciadono.com.