Esportes Titulo Corinthians
Ronaldo faz lobby por Roberto Carlos
06/11/2009 | 07:00
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Roberto Carlos não é o lateral-esquerdo desejado por Mano Menezes, mas forte lobby feito por Ronaldo pode fazer com que o ex-jogador da Seleção Brasileira apareça no Parque São Jorge em 2010.

O treinador prefere Juan, do Flamengo, mas a possibilidade de o clube carioca garantir vaga na Libertadores congelou a negociação. Juan quer voltar a São Paulo, onde nasceu, mas o Fla não pretende liberá-lo do contrato, que vence no fim de 2010.

O Fenômeno convenceu o presidente Andrés Sanchez e o diretor de futebol Mário Gobbi de que Roberto Carlos vai se dedicar ao título da Copa Libertadores da América e que sua experiência seria fundamental. A reticência de Mano é justamente por causa de Ronaldo. O atacante e o lateral foram considerados pela CBF os pivôs da crise de relacionamento que afetou a produção da Seleção Brasileira na Copa de 2006, na Alemanha.

Mano ouviu diretamente de Dunga, com quem tem contato, que para membros da entidade os dois estavam mais preocupados com festas do que com o torneio. "É melhor deixar cada um em seu canto", disse Mano em entrevista há algumas semanas.

Gobbi garantiu ontem que Mano mudou de ideia e agora aprova o nome de Roberto Carlos: "Estamos com quatro laterais em nossa pauta. O Roberto é um deles. E todos estes foram aprovados pela comissão técnica."

Além de Juan e Roberto Carlos, que tem contrato com os turcos do Fenerbahçe terminando no final deste mês, o Corinthians já sondou Júlio César, do Goiás, e Márcio Azevedo, do Atlético-PR.

ALTO SALÁRIO - Ronaldo não só faz o lobby com a diretoria, como tenta convencer Roberto Carlos a abrir mão de salário milionário. Na visão de Gobbi, o problema seria realmente este: ter verba para arcar com o pedido do jogador. A vantagem é não precisar negociar com outro clube, como ocorre com o argentino Riquelme, porque Roberto Carlos estará livre.

Estima-se que Roberto Carlos não tope ganhar menos do que R$ 300 mil. Na visão da diretoria corintiana, R$ 250 mil seria um valor razoável, com a promessa de gorda premiação em caso de conquista da Libertadores.

Jorge Henrique rebate Diego Souza e diz que rival é violento

O clássico entre Palmeiras e Corinthians ainda não acabou. Depois de o meia Diego Souza se referir a Jorge Henrique como um "jogador cai-cai" e Mano Menezes sair em defesa de seu comandado, ontem o próprio atacante corintiano resolveu abrir a boca. E foi para atacar o palmeirense.

"De novo o Diego Souza com essa história? Já está ficando ridículo! Ele deveria se preocupar em agredir menos os companheiros de trabalho, dentro e fora de campo, e jogar futebol", disse Jorge Henrique, via sua assessoria de imprensa que, ironicamente, chama-se Fair Play (Jogo Limpo, em inglês). O corintiano ainda emendou: "Pode ser que ele esteja cavando uma vaguinha de comentarista esportivo ou de arbitragem."

O meia palmeirense, porém, admitiu ter ficado decepcionado com as palavras de Mano Menezes - os dois trabalharam juntos no Grêmio, em 2007, e agora o técnico saiu em defesa de Jorge Henrique, atacando Diego Souza.

Diego se surpreendeu. "Ele foi meu treinador, sempre me incentivou pelo meu jeito em campo, o tempo todo ajudando os companheiros. O que ele fala tem peso. E se ele diz que sou violento, isso pode prejudicar minha carreira."




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