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Banda Lyra de Mauá vence concurso estadual
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
14/10/2009 | 07:33
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Mesmo sem auxílio da Prefeitura de Mauá, a Banda Lyra desbancou 34 concorrentes e levou os prêmios de Percussão Marcial Sênior e Banda Marcial Sênior no Campeonato Estadual de Bandas, realizado no fim de semana em Monte Alegre do Sul, no Interior.

Apesar da vitória, a presidente do grupo, Ana Maria de Freitas, reitera que o grupo continua na luta para reverter a falta de subvenção e de propostas do governo quanto a um novo espaço de ensaios. Atualmente a banda utiliza a Praça da Bíblia para as práticas, que são interrompidas ao menor sinal de chuva. O mau tempo pode estragar instrumentos.

O transtorno do grupo, que completou 75 anos em 2009, começou ano passado e ainda segue sem solução. A banda está proibida de ensaiar em sua sede, por conta de reclamações dos vizinhos. A falta de um espaço apropriado para os ensaios, diminuiu o ritmo das práticas e ocasionou cortes no número de alunos. "Tínhamos cerca de 300 no início do ano, agora, estamos com apenas 200", ressalta a presidente.

Para piorar a situação, a administração de Mauá deve cerca de R$ 150 mil à banda, pelo programa Musicalizando nas Escolas. O calote já dura quase um ano, e o valor é vital para bancar obras de adequação da acústica do espaço. "Fizemos uma avaliação e nos foi dito que com R$ 80 mil resolveríamos o problema", considera.

Vereadores prometem apoio para agilizar verba

Com a notícia da vitória da banda no concurso, os vereadores de Mauá voltaram a prometer ajuda na aquisição de recursos municipais para garantir uma nova sede ou a reforma do espaço atualmente utilizado pelo grupo.

O líder de governo, Romulo Fernandes (PT), adiantou que tentará pessoalmente agilizar reunião entre os diretores da banda e a Secretaria de Cultura e Lazer. " Temos feito encontros para achar uma saída. As coisas estão começando a caminhar", disse.

Apesar do tom de pacificação do líder da situação, o presidente da Casa, Rogério Santana (PT), alertou que a banda deve aguardar muito antes de conseguir um final feliz. "Reconheço a importância do trabalho feito pela banda, mas temos de trabalhar políticas sociais em várias frentes. Essa verba tem de ser dividida e auxiliar vários programas que também merecem subvenção." A presidente da banda, Ana Maria de Freitas, confirmou que o grupo tem mantido contato com a Prefeitura, mas ressaltou que os encontros não trouxeram progressos.




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