A Prefeitura de São Caetano ainda não definiu se haverá punição aos três guardas-civis municipais envolvidos na perseguição que resultou na morte da estudante Ana Cristina de Macedo, 17 anos, no dia 31 de agosto. Afastados das funções na GCM de São Caetano, todos continuam recebendo seus salários, mesmo sem trabalhar.

A administração municipal informou que, no dia 2 de setembro, uma sindicância foi aberta. E prometeu resultados em um mês.

Porém, segundo a Prefeitura, a situação dos guardas-civis Edson Damião Estevam, Luziel Pereira da Costa e Vicente Pereira Passos - que disparou o tiro que matou a menina - não tem data para ser definida.

Ontem, a Prefeitura explicou que a sindicância inicial só serviu para colher os depoimentos do trio e reafirmou que é a corregedoria-geral do município que vai estabelecer a punição para cada um dos guardas-civis. "Todo esse processo pode durar de dois a três meses", informou nota oficial.

Ontem, mais uma vez, o secretário Moacyr Rodrigues, da Segurança Pública de São Caetano, se recusou a dar entrevista ao Diário, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, que informou ainda que a corregedoria municipal também não se manifestaria em entrevista.

Segundo a Prefeitura, a sindicância aguarda a apresentação da defesa dos guardas-civis. Eles podem ser suspensos ou até expulsos.

O inquérito policial que acusa Vicente Pereira Passos de homicídio foi concluído e, segundo a polícia, mandado ao MP (Ministério Público).