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Prefeitura de Santo André aprova verba para vítimas da explosão

Ao todo, serão usados R$ 150 mil nos 30 imóveis
atingidos parcialmente por explosão de loja de fogos

Loli Puertas
Do Diário do Grande ABC
07/10/2009 | 07:42
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O projeto de lei da Prefeitura de Santo André para ajudar financeiramente as famílias na que tiveram suas casas parcialmente danificadas na explosão do bazar, dia 24 de setembro, na Rua Américo Guazelli, foi aprovado ontem na Câmara Municipal de Santo André.

O projeto autoriza o repasse de R$ 150 mil para reparo dos 30 imóveis que, com a explosão, não tiveram as estruturas abaladas e, por isso, podem ser reformados. As obras das casas serão feitas por empreiteiras registradas no município (que constam no cadastro de contribuintes).

A Prefeitura enviou comunicado a todas as empresas para que manifestem o interesse em realizar as reformas. Segundo a Prefeitura, seis candidatas se interessaram e já estão em contato com o Fundo Social de Solidariedade para apresentar os orçamentos para cada imóvel. A opção será pelo menor preço.

Os levantamentos de preços estão sendo feitos a partir do levantamento realizado pela Defesa Civil, que identificou o que cada casa precisava para a reforma e graduou as prioridades.

A Prefeitura não soube informar quando as reformas começam, mas disse que a prioridade será para as casas mais danificadas pela explosão e para as famílias que que estão em condições precárias de moradia.

Todos os 21 vereadores votaram a favor do projeto. Oposição e situação concordaram com a prioridade da ajuda. O que ficou indefinido foi como será o encaminhamento das outras quatro famílias que tiveram suas casas demolidas.

Segundo o líder do governo na Câmara, Marcelo Chehade (PSDB), a Prefeitura está estudando uma forma de indenizar essas pessoas. "Das quatro famílias, três já aceitaram ser indenizadas", disse Chehade. Na opinião do vereador, essa era a hora de Sandro Castellani, dono da loja que explodiu, mostrar que realmente quer ajudar. "Agora é hora dele (Sandro) ajudar essas pessoas que estão com pequenos prejuízos", opinou.

Durante a votação, os vereadores decidiram que a comissão de segurança e a mesa diretora irão acompanhar o caso. Os vereadores pretendem pedir ao Executivo para conversar com as quatro famílias que não foram contemplados nesse projeto de lei.

Mecânico que perdeu casa irá recorrer a advogado

Wagner de Jesus Montanari, 48 anos, que teve sua casa e sua oficina mecânica destruídas na explosão foi à Câmara Municipal de Santo André com a esperança de resolver seu problema. "Não decidiram nada a respeito das casas derrubadas. Então resta mudar o foco e procurar ajuda de um advogado", disse Wagner.

O vereador Antonio Leite (PT) sugeriu a criação de uma associação. "Uma associação das vítimas teria mais força jurídica."

O vereador Paulinho Serra (PSDB) alertou que a lei tem que ser muito bem embasada. "Não podemos deixar brechas para que se cometa abusos contra a Prefeitura."




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