Embora o São Caetano tradicionalmente tenha atuado com apenas dois zagueiros nas últimas temporadas e Daniel Martine tenha ensaiado a formação com três, também como opção contra o Mogi Mirim, Bruno Aguiar não declinou se é a favor do esquema tático. No entanto, não recriminou e disse que, independentemente da escolha, o time tem de vencer.

"Não tenho preferência. Passei um ano inteiro entrando no segundo tempo dos jogos com o Muricy Ramalho (no Santos) e atuando como terceiro zagueiro. Na semifinal contra o São Paulo deu certo. No intervalo estava 0 a 0 e vencemos por 2 a 0 com esta formação no segundo tempo. O Muricy consegui enganar o adversário ao colocar mais um zagueiro. Criticaram achando que ficaríamos fechados, mas vencemos. Neste esquema sobra um no meio quando o time tem a bola. Mas não temos muito o que escolher, Não podemos errar mais."

Segundo Bruno Aguiar, o time sentiu o golpe no empate com o XV de Piracicaba. Uma vitória poderia tê-lo tirado da zona de rebaixamento, ainda que temporariamente. "Sabíamos que um resultado adverso nos deixaria numa situação difícil. Porém, não podemos ficar lamentando o que passou, senão a equipe não faz o que precisa", afirmou.

Com o esquema ensaiado por Martine, Gabriel pode ter nova chance entre os titulares. O zagueiro, que teve boa performance ao lado de Wagner na Série B do Brasileiro, não começou bem a temporada e perdeu espaço.Desde o início do Paulista, o setor tem dado trabalho aos treinadores. Tanto Ailton Silva quando Geninho experimentaram diversas formações. Gabriel e Eli Sabiá, Bruno Aguiar e Eli Sabiá e Bruno Aguiar e Wagner, que voltou ao time contra o XV de Piracicaba após duas semanas se recuperando de entorse no joelho direito.