A Prefeitura de São Caetano informou ontem que ainda não existe previsão para que os guardas-civis municipais Vicente Pereira Passos, Luziel Pereira da Costa e Edson Damião Estevam voltem a trabalhar. No dia 31 de agosto, o trio foi pivô de uma perseguição que acabou com a morte da estudante Ana Cristina de Macedo, 17 anos, na favela Heliópolis, Zona Sul da Capital.

O tiro que matou a jovem saiu da arma usada pelo guarda-civil Vicente, segundo constatou o IC (Instituto de Criminalística). O revólver calibre 38 pertence à GCM de São Caetano.

A administração municipal promete, até o fim desta semana, o resultado da sindicância que envolve representantes da Secretaria de Segurança Pública da cidade e do comando da GCM.

Porém, a apuração em nível municipal não para por aí. A Prefeitura informou que, paralelamente, a Corregedoria Geral do Município também realiza investigação, que analisará o resultado do inquérito policial instaurado no 95º DP (Heliópolis).

Somente depois de todo este trâmite, a Prefeitura determinará a punição que o trio enfrentará, que pode ser desde uma suspensão até a expulsão da GCM.

A polícia ainda depende da emissão de quatro laudos para que o inquérito contra o guarda-civil Vicente seja concluído. Porém, a investigação será relatada ao MP (Ministério Público) até o fim desta semana de qualquer maneira, segundo o delegado Gilmar Contrera.

Os exames que faltam poderão ser mandados diretamente ao MP para serem anexados aos autos.