Em Mauá, o prefeito Oswaldo Dias (PT) não quis comentar sobre o projeto de lei que prevê a execução do Hino Nacional nas escolas estaduais. Também não fez questão de entoá-lo durante a abertura do desfile pela Banda Lyra, que tocou apenas uma pequena parte da música.
De acordo com artigo 24 da Lei nº 5.700, de 1971, não é permitido alterar letra ou melodia em cerimônias oficiais. Na execução instrumental, a música deve ser tocada integralmente, mas sem repetição. Já na execução vocal, devem ser entoadas as duas partes do poema.
Além de não cantar o Hino, o prefeito começou o discurso errando o dia da semana (ele disse sábado e não segunda), motivo para o público aplaudí-lo ironicamente. Logo depois, afirmou: "Hoje é um dia para lembrar a nossa história. Foi em 1922 (o certo é 1822) que o Brasil se tornou independente."
Autor do projeto, o deputado estadual pelo PT Donisete Braga reafirmou a importância de cantar o Hino nas escolas durante desfile de Mauá. "É um símbolo brasileiro e precisa ser respeitado." Porém, preferiu não entoá-lo. "É melhor quando cantado junto. Além disso, a letra é bem difícil."
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