Setecidades Titulo Santo André
Reunião sobre aterro não dá solução
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
09/07/2009 | 07:43
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O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e a Cetesb (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental) sentaram-se ontem à mesa com o promotor do Meio Ambiente de Santo André, José Luiz Saikali, mas saíram sem uma decisão sobre o futuro do aterro municipal da Cidade São Jorge, que está próximo de ter sua capacidade limite atingida. Nesta semana, pela terceira vez, a solicitação de expansão da área útil do depósito foi rejeitada.

"A questão é eminentemente técnica e há discordância entre as partes. A Cetesb apresentou seu ponto de vista e expôs os motivos pelos quais o pedido de ampliação foi negado, pois envolve riscos, principalmente à população. Enquanto isso, o Semasa entende que é viável", afirmou o promotor.

Segundo Saikali, uma nova reunião para discutir o assunto ainda não foi agendada nem houve no encontro sinalização de acordo entre Cetesb e Semasa que permitiria a ampliação do aterro ou determinaria o prazo final para as operação no depósito de lixo municipal.

Os técnicos que representaram a Cetesb no encontro deixaram o Fórum de Santo André sem falar com a imprensa. A companhia informou que posteriormente se pronunciará sobre o assunto.

Em nota, o Semasa informou que tem feito e apresentado constantemente novos estudos técnicos à Cetesb e continua a manter as ações que vem tomando no sentido de conseguir a ampliação.

Se não obtiver autorização para expandir o empreendimento antes que o espaço se esgote, Santo André terá de se juntar aos outros seis municípios do Grande ABC e também descartar o seu lixo em aterro particular.

O custo do serviço - cerca de R$ 1,3 milhão por mês - é um dos motivos que mantém a administração convicta de que precisa, e pode, buscar o licenciamento para permanecer operando em seu aterro.




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