A empregada doméstica Elizete Pereira Damasceno, 23 anos, teve ontem o primeiro contato com seu filho, Raimundo Damasceno Neto, desde que o abandonou no Jardim Itapark, em Mauá, na noite de quarta-feira. Ela se arrependeu horas depois e telefonou para a polícia contando o que havia feito.
Elizete teve permissão para amamentá-lo no abrigo onde está alojado, na cidade. O bebê está sob responsabilidade do Conselho Tutelar, que entregou relatório à Justiça, na sexta-feira, recomendando que a criança fique com a família da mãe. A doméstica espera decisão da Vara da Infância e da Juventude a respeito da guarda do filho.
O menino, nascido no último domingo, Dia das Mães, foi deixado a cerca de 30 metros da casa do irmão de Elizete, o operador de máquina Nivaldo Pereira Damasceno, 44 anos. Ele e sua mulher, Ildene, se comprometeram a ficar temporariamente com o sobrinho.
Ao ser encontrado na rua por um policial, Raimundo foi levado para o Hospital Radamés Nardini, onde ficou até sexta-feira, quando foi transferido para o abrigo. Elizete escondeu a gestação por temer a reação da família.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.