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Grupo acusa guarda de Mauá por agressão no Hospital Nardini

Agressão foi presenciada por pessoas que aguardavam atendimento na unidade; prefeitura não se pronunciou

William Cardoso
Do Diário do Grande ABC
29/04/2009 | 07:37
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Um guarda civil municipal de Mauá é acusado de agredir um grupo de pessoas que buscava auxílio médico no Hospital Doutor Radamés Nardini. A agressão teria ocorrido por volta das 6h da última segunda-feira (26) e foi presenciada por pessoas que aguardavam atendimento na unidade.

O cabeleireiro Júnior Lopes Maria, 27 anos, foi ao Nardini tratar um ferimento no pé e recebeu a informação de que não havia médico que pudesse atendê-lo naquele momento. Um amigo de Júnior, o também cabeleireiro Gerson Silva Santos, 56, passou a tirar fotos do ferido, para registrar o descaso.

A atitude de Gerson irritou um guarda civil, que o teria agredido e arrancado a câmera de sua mão, jogando-a no piso da recepção. O irmão de Júnior, Marcus Lopes Maria, 19, recolhia as pilhas e parte da câmera do chão quando também teria recebido do responsável pela segurança um tapa no rosto.

Outra integrante do grupo, Dilmara Conceição Sousa, 21, tentou auxiliar os amigos, mas conta que foi detida bruscamente com uma gravata. O guarda civil a levava para dentro do hospital quando foi questionado por outro homem, que preferiu não se identificar. Ao tirar satisfações, recebeu uma cabeçada do responsável pela segurança e caiu no chão, desmaiado.

A discussão e as supostas agressões do guarda ao grupo de amigos teriam sido presenciadas por outros integrantes da Guarda Civil Municipal.

O grupo registrou a confusão no 1º Distrito Policial de Mauá como lesão corporal e vias de fato. O caso está sob responsabilidade do delegado Carlos Alexandre Aiba Aguemi. Ontem, o grupo passou por exame no IML (Instituto Médico-Legal) de Santo André. Um deles ainda exibia hematomas. "Levamos meu irmão para ser atendido e fomos todos agredidos. Os enfermeiros que estavam no local ficaram espantados", disse Marcus.

A Prefeitura de Mauá, responsável pela Guarda Civil Municipal, foi procurada para dar sua versão sobre o caso, mas preferiu não se pronunciar.




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