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Assistência social receberá R$ 3,1 mi

O recurso, que é enviado para os Fundos Municipais, será revertido conforme forem apresentados os PMAS

Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
12/04/2009 | 07:34
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Neste ano, o governo estadual disponibilizará para as cidades do Grande ABC uma verba de R$ 3,1 milhões para a criação e manutenção de planos de assistência social. O recurso, que é enviado para os Fundos Municipais, será revertido conforme forem apresentados os PMAS (Planos Municipais de Assistência Social).

Para algumas das cidades da região, o foco principal de investimento dessa verba, junto com outras enviadas pelo Governo Federal, é o fortalecimento de capacitação dos agentes que trabalham nos centros de ajuda social, sejam eles destinados à criança, família ou idosos.

A criação de novos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) que são planos do governo federal, também estão no cronograma dos municípios como São Caetano e Diadema.

Em Santo André, o aporte de verba feito pelo Estado será destinado para os trabalhos de atenção especial aos moradores de rua. "Precisamos fortalecer os trabalhos de abordagem dessas pessoas para saber como ajudá-las, seja no encaminhamento para os tratamentos contra álcool e drogas, orientando para o retorno ao convívio familiar, ou para uma moradia da Prefeitura", explicou o secretário de Inclusão Social, Ademar Carlos de Oliveira.

Um segundo eixo abordado pelo secretário é o trabalho familiar por meio do Creas, destinando atenção especial às crianças e adolescentes em situação de risco. "O investimento em campanhas para conscientizar a população da necessidade de tirar as crianças em situações vulneráveis de rua também será feito. Fortalecer a rotina de apoio e orientação sociofamiliar", explicou Oliveira.

Por meio da Seads (Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social) a cidade recebe cerca de R$ 570 mil por ano para a realização dos projetos, junto com repasse feito pela Fundação Casa de cerca de R$ 96 mil anuais.

Até o fim deste semestre, em São Caetano a secretária de Assistência Social e Cidadania, Marisa Catalão, fará um mapeamento e recadastramento dos participantes dos projetos na cidade para que possa elaborar novos planos e a solicitação de verba. "Vamos ter o perfil das pessoas que são assistidas e relacionar os bairros que mais precisam de ajuda."

Em parceria com o Estado, o município atualmente tem 362 famílias cadastradas no programa Renda Cidadã e 30 crianças e adolescentes no Ação Jovem. Para este ano, além do Cras já existente no bairro Fundação e Prosperidade, em que são atendidos cerca de 25 pessoas diariamente, serão criadas mais três unidades do Cras e um Creas, que ainda terão os locais definidos.

Em Diadema, a secretaria de Assistência Social tem para este ano verba estadual de cerca de R$ 680 mil para a realização dos planos. Os investimentos serão destinados para os programas de Proteção Social Básica e Social Especial, com atendimentos de execução direta e indireta ao público de todas as faixas etárias. Com o montante dos repasses municipais, estadual e federal, a administração disponibilizará cerca de R$ 7 milhões para os projetos.

Entre eles está a implantação de mais dois Cras, um no Jardim Inamar, e outro na Favela Naval. "Vamos investir na qualificação e capacitação para a rede socioassistencial, que conta na formação de assistentes sociais, recepcionistas, educadores sociais e psicólogos dos centros de referência", disse a secretária Cormarie Guimarães Perez.

Com o Plano Municipal de Assistência aprovado no fim do ano passado, Mauá conta com R$ 186,3 mil de verba proveniente do Estado. Em parceria com entidades, o governo aplicará o recurso nos programas de proteção básica - que são a porta de entrada da população para orientação da importância do convívio familiar e comunitário -, transferência de renda e para as pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade, e inserção precária no mercado de trabalho.

A Prefeitura de Ribeirão Pires informou que o repasse do Estado é de cerca de R$ 269 mil, mas não detalhou os programas e argumentou que o recurso será utilizado de acordo com as demandas aprovadas pelo Conselho Municipal de Assistência Social.

As prefeituras de São Bernardo e Rio Grande da Serra não responderam como serão utilizadas as verbas de assistência social.




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