A Cofap prometeu finalizar nesta semana a instalação do canteiro de obras no entorno dos prédios do Residencial Barão de Mauá, no Parque São Vicente, em Mauá. No entanto, a empresa não soube estimar quando vai iniciar a análise do solo e água do condomínio construído sobre uma área contaminada por 44 substâncias tóxicas, conforme apontou a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado).

A Geoklock, empresa especializada em Engenharia e Geologia Ambiental contratada pela Cofap, informou que não é possível determinar a data de início do estudo, pois dependerá de visitas preliminares da equipe do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que vai monitorar os trabalhos.

O levantamento apontará se há necessidade dos 1.700 apartamentos do Barão serem demolidos. Mostrará também qual são os riscos atuais à saúde dos moradores e as soluções técnicas para a contaminação.

Antiga dona do terreno que antes era usado como lixão industrial clandestino, a Cofap é uma entre as rés obrigadas pelo Ministério Público Estadual a fazer a avaliação ambiental no terreno. Além dela, são considerados culpados pela construção em área contaminada as construtoras Soma e SQG, a cooperativa Paulicoop e a Prefeitura de Mauá.

A Cofap informa que já que ela se prontificou a custear a pesquisa - cujo valor ainda não está definido - vai buscar posteriormente o ressarcimento do investimento entre as demais rés.