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PM é morto ao tentar impedir assalto em São Bernardo
Emerson Coelho
Do Diário do Grande ABC
19/11/2008 | 07:01
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O policial militar Antonio Carlos Pedro, 43 anos, do 40º Batalhão da Polícia Militar de São Bernardo, foi morto ontem à tarde ao tentar prender um assaltante.

De folga, ele circulava com seu carro pela Rua Itápolis, na Vila Vivaldi, quando viu um assaltante roubando a Palio Weekend da comerciante N.L.C.Q., 36. O policial desceu do seu carro e deu voz de prisão ao criminoso, quando ele já se preparava para sair com o veículo, e, sem perceber, foi surpreendido por outros dois homens que estavam em um Gol vermelho que o atropelaram pelas costas. Em seguida, o ladrão que tinha sido abordado deu dois tiros na cabeça de Antonio, que chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro de Rudge Ramos, mas morreu na unidade de Saúde.

A comerciante N., que disse sofrer de depressão, ia para uma igreja com sua amiga, a dona-de-casa M.G.P.S., 49. "Um rapaz baixinho me abordou e disse para eu sair rapidamente do carro. Ele perguntou se havia algum alarme que cortasse a ignição e eu disse que não", contou. Nesse momento, ela e sua amiga saíram do veículo.

Em seguida, N.L.C.Q. ouviu tiros e viu o policial caído no meio da rua sangrando bastante. Em estado de choque, ela também teve de ser socorrida ao pronto-socorro. Após o crime, um dos assaltantes fugiu com a Palio e os outros dois com o Gol. O carro da vítima foi encontrado posteriormente pela polícia na Rua Antonio de Salema, no Parque Anchieta.

Além das bolsas das duas mulheres que estavam no veículo roubado, a arma de Antonio, uma pistola calibre 380 com capacidade para 15 munições foi levada pelos assaltantes.

A ocorrência foi registrada no 2º Distrito Policial de São Bernardo. O delegado Reinaldo Lopes Machado disse que a polícia irá colher imagens de câmeras de segurança de empresas próximas ao local do crime. "Com as imagens tentaremos levantar a placa do veículo", disse.
A polícia fará o retrato falado dos três assaltantes, com base nos depoimentos das testemunhas.

COLEGA
O soldado Elias de Souza, também do 40º Batalhão, disse que conhecia Antonio há 15 anos. "Ele era um soldado exemplar, nunca teve nenhuma punição em 10 anos e tinha medalha de honra ao mérito por isso", disse.

Antonio, que morava no Riacho Grande, deixa uma filha de 20 anos.




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