Criada no Grande ABC, a Cia. Artehúmus de Teatro reestréia Amada, Mais Conhecida como Mulher e Também Chamada de Maria, amanhã, no Teatro Oficina, em São Paulo.

Com 20 anos, o grupo leva aos palcos a história de uma mãe de 180 milhões de filhos. Uma alusão a própria Nação brasileira, o espetáculo narra situações de uma pátria-mãe que se prostitui quando é colocada diante de recursos oferecidos por estrangeiros para amenizar as desgraças de seus rebentos.

Formada por Daniel Ortega, Edu Silva, Leonardo Mussi, Roberta Ninin e Solange Moreno, sob direção de Evill Rebouças, a companhia volta a encenar o texto após temporada de dois meses no Centro Cultural São Paulo.

Destaque para a disposição do público: em Amada..., o espectador assiste ao espetáculo no centro da encenação, sentado em bancos de madeira. Desta forma, ele ora é parte da cena, ora é observador de outras cenas e dos demais espectadores que também estão inseridos na narrativa e na história do Brasil.