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Rio Grande vai ganhar seu primeiro parque público
Rodrigo Bruder
Do Diário do Grande ABC
15/02/2008 | 07:12
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A Prefeitura de Rio Grande da Serra quer transformar um terreno, antes abandonado e onde há um córrego que o corta ao meio, em um parque permeado de áreas verdes e equipamentos para ginástica. Hoje o município não dispõe de nenhuma área desse porte para atividades lúdicas.

“Moro aqui há mais de 21 anos e faltava uma área de lazer desse tipo na cidade”, observa a moradora Neuza Requeina Pinto, que reside no entorno do futuro equipamento. Além de ser o destino dos dejetos do populoso bairro Santa Tereza, o local era conhecido pelos moradores como um ponto de roedores e de usuários de droga.

“A gente evitava passar por aqui à noite, porque tinha muita gente drogada, além de ratos muito grandes”, lembra Neuza. A idéia da administração é entregar o chamado Parque Ipê – que faz referência às espécies de árvores-símbolo do País – em um curto espaço de tempo.

 “Queremos que a população se aproprie dessa área em até dois meses”, atesta o secretário de Obras e Planejamento do município, Luis Gabriel da Silveira.

Ao todo, o novo espaço deverá ter um quilômetro de extensão. Porém, na primeira fase serão inaugurados 800 metros do projeto. O parque está estimado em aproximadamente R$ 700 mil e, segundo a Prefeitura será executado com verbas oriundas do orçamento do Estado.

Entretanto, para o equipamento ser entregue no prazo anunciado, a administração terá de superar alguns entraves. O principal é a conclusão do processo de despoluição do córrego, que, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), já está 95% livre dos detritos originários das cerca de 10 mil pessoas da região.

Para isso, a companhia efetuou 170 ligações de coleta de esgoto. Segundo Silveira, ainda resta concluir o processo antes da inauguração do parque. “Vamos fazer isso o mais rápido possível”, garante o secretário.

O mau tempo predominante no município, onde o Sol costuma aparecer com menos freqüência, também é um obstáculo.

A reportagem visitou o local ontem (com Sol a pino) e as obras estavam paradas. Indagado sobre a paralisação, Silveira alegou que não havia como trabalhar na área devido às chuvas dos dias anteriores.



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