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Guinga faz reverência a seus mestres em show
15/02/2008 | 07:20
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Para mostrar de onde vem o segredo de suas músicas, que estão presentes no imaginário da mais nova geração de violonistas, Guinga apresenta os elementos incorporados por seu gênio artístico, hoje, na Série Influências do Sesc Vila Mariana.

Nascido Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, em 1950, Guinga não se considera um violonista. Prefere ser compositor, “um músico que, a cada frase de cada melodia, consegue resumir momentos inteiros da música popular”, segundo Théo de Barros.

Seu pudor o impede de tocar a torto e a direito composições de Tom Jobim (“o pai da minha geração”) e de Villa-Lobos. “Amo e respeito tanto a obra deles que tenho medo até de me aproximar delas”, conta.

Apesar da reverência, ele vai homenagear no show o autor das Bachianas e o maestro Radamés Gnattali (com Perfume de Radamés, do CD Suíte Leopoldina).

A bossa nova entra no show com O Barquinho (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli). “Eu nasci para o violão na época da bossa nova”, diz. Só Louco, de Dorival Caymmi, aparece como a lembrança do criador que vem do povo. “Uma homenagem ao compositor popular, que é o homem da intuição, tão gênio que não tem explicação.”

Acompanhado de Lula Galvão (violão), Paulo Sérgio Santos (clarinete) e Jessé Sador (trompete), Guinga vai tocar também Exasperada, Senhorinha, Dichavado, Cine Baronesa e Contenda.



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