A primavera chegou e muitos empresários estão felizes porque com a estação, os negócios se aquecem. É o que pensam os donos de bufês que começam a registrar crescimento na realizações de festas. Segundo empresários, muitos casais preferem setembro para realizar o casamento por vários motivos, entre ele, os preços de flores menores e o clima.

A empresária Roseli Castanheira, do Espaço Esplannada Eventos - que tem sede em Santo André e São Caetano, confirma que o mês de maio sempre teve a fama, mas que ultimamente as noivas preferem setembro.

As pessoas buscam custos baixos, e em maio não é a melhor época. "As flores são caras, mas o que encarece bastante o custo final é a decoração", afirma. Ela diz que os valores são menores na primavera, o que faz o custo da decoração cair.

Roseli lembra que agosto tem pouca procura porque as pessoas ainda são supersticiosas. "Muitas noivas não querem se casar no mês do cachorro louco", explica. Tanto que quem se arrisca pode conseguir um desconto entre 10% e 20%, se comparado a outras datas.

A empresária afirma que um dos meses mais concorridos é dezembro por causa do 13º das férias. Por isso, é preciso marcar a data com um ano de antecedência, além de pagar um pouco mais. Segundo ela, o valor da festa fica entre 15% e 20% mais caro. Mas lembra que é setembro que começa a puxar o aquecimento no segundo semestre.

Arlete de Oliveira Pinheiro, do Arllets Buffet, também confirma que o mês dá inicio ao aquecimento da festas de final de ano. Arlete afirma que o buquê, a decoração, tudo fica mais barato na primavera. "Claro que tudo depende da flor escolhida. Um buquê de tulipa pode custar 50% a menos do que se fosse comprado em maio", explica.

Decoração - O empresário Carlos Miguel, da Stylus Decorações, afirma que a primavera é a época que mais tem variedade e qualidade de flores, o que torna seus valores menores. É a lei da demanda e da procura. A rosa vermelha, por exemplo, fica três vezes mais cara no mês de maio. Por isso, se a noiva insistir em se casar nesta data, eu sugiro outras flores.

Cresce 25% ao ano o número de bufês no Grande ABC

Cresce 25% ao ano o número de bufês no Grande ABC. O Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) conta com 92 bufês cadastrados em toda região, afirma Andréa Vasconcelos, gerente administrativa da entidade.

Segundo ela, o número tem crescido a cada ano, pois o serviço de bufês tem se diferenciado para atender as necessidades do cliente. "Atualmente as pessoas procuram conforto e praticidade ao organizar uma festa, sem contar que elas estão cada vez mais exigentes", explica.

A maioria dos bufês se concentra na região central de cada município da região.

A expectativa de final de ano é sempre de muito lucro. Segundo Andréa, as festas de casamento, confraternização e natal puxam a lucratividade. "Muitas pessoas e empresas até já reservaram espaço com seis meses de antecedência para garantir a data", afirma.