Oswaldo Alvarez, o Vadão, inicia o trabalho de campo no comando técnico do São Caetano amanhã, mas já atua fora das quatro linhas. Hoje, estará no Anacleto Campanella, às 15h, para analisar alguns jogadores da equipe sub-20, em partida do Campeonato Paulista da categoria contra o Santo André.

Vadão, que na sexta-feira viu das tribunas o empate do Azulão sem gols diante do Criciúma, disse que ainda é prematuro avaliar se o grupo precisará ser reforçado para o restante da Série B do Brasileiro. "Vou analisar alguns dos meninos, dois deles (Patrik e Amoroso) já estiveram aqui (no time principal). Não dá para adiantar em termos de contratação, mas vou mexer no time o quanto for necessário até achar o formato ideal", antecipou.

Patrik e Amoroso foram promovidos ao profissional recentemente e relacionados para algumas partidas. Como foram pouco aproveitados, estão reforçando o sub-20 no Paulista.

Para Vadão, o São Caetano já deu o primeiro passo para seguir em busca de uma identidade na competição. "A persistência me agradou muito contra o Criciúma. E tem de ser assim nas demais partidas. É o ponto de partida para o time atingir sua meta (o acesso à Série A)", avaliou.

Na visão do treinador, no jogo contra os catarinenses o São Caetano foi vítima da ansiedade. "A necessidade da vitória fez o time buscar a vitória a qualquer preço. Fizemos um bom primeiro tempo e criamos duas boas chances. mas não fizemos. Na segunda etapa, começamos bem. Depois deixamos que eles equilibrassem."

Embora tenha elogiado o desempenho do time, o técnico acha que ainda é pouco para quem sonha em voltar à elite do Brasileiro. "Está longe do ideal. Mas acho que logo vamos encontrar um formato para que possamos incomodar mais, dar mais trabalho aos nossos adversários."

Vadão é o terceiro técnico do São Caetano no Brasileiro. Chega para substituir Guilherme Macuglia, que durou apenas dez jogos. Obteve três vitórias, quatro empates e três derrotas. Pintado comandou a equipe no início da competição.