A polícia ainda não tem pistas do paradeiro de Rosali da Silva Gomes, 22 anos, e do vigia Marco Antônio Campos, 38. Os dois sumiram no dia 13 de junho, quando a moradora do Jardim Silvina, em São Bernardo, pediu carona ao ex-namorado até o Centro da Capital, onde passaria por processo de integração no novo emprego.

O desaparecimento é investigado pelo 6º Distrito Policial de São Bernardo, que tem encontrado dificuldades para descobrir o paradeiro do casal. Nenhuma hipótese foi descartada pelo delegado José Neme Júnior até o momento. Mesmo desaparecido, Campos também é suspeito do sumiço de Rosali.

O sistema de rastreamento da moto utilizada pelo vigilante no dia em que foram vistos pela última vez não teria apontado o caminho por onde passaram. "Só teria efeito se, depois de um roubo, o proprietário acionasse o sistema. Não foi o caso", explicou Júnior.

A polícia tem insistido também em contatos com os familiares de Campos, na cidade de Canapi, em Alagoas, onde ele teria mulher e filhos. O delegado entende que casos como esse podem se desenrolar por anos, até que os desaparecidos sejam reencontrados ou, inclusive, resolvam retornar para casa.