Gustavo Kuerten joga neste domingo, por volta das 9h, contra o francês Paul-Henri Mathieu a partida que será um marco na sua história, pelo Aberto da França. O brasileiro disputa este ano em Paris o último torneio de sua carreira profissional e se despede de um público que o adora e que nunca se esquecerá do coração gigante que ele desenhou com sua raquete no saibro da quadra central em 2001, ano em que conquistou pela última vez o Grand Slam francês.

Campeão de Roland Garros em 1997, 2000 e 2001, Guga vai encerrar em Paris sua turnê de despedida das quadras, iniciada em janeiro na Costa do Sauípe.

Nunca um tenista com ranking tão baixo - ele é hoje apenas o 1140º do mundo - terá sido tão aguardado no complexo de Roland Garros. O Manezinho se prepara para viver os últimos momentos de uma carreira vitoriosa que o levou ao topo do ranking mundial, mas que foi prejudicada por uma grave lesão no quadril.

"Espero conseguir pelo menos dificultar as coisas para meu adversário", acrescentou, reconhecendo o favoritismo do rival, 19º colocado no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

A aventura de Guga em Roland Garros começou em 1997, quando era praticamente desconhecido, ocupava a então 66ª posição do Ranking de Entradas da ATP e se tornou o primeiro brasileiro a conquistar um Grand Slam. "Quem sabe eu possa dar um gosto especial para o público francês na despedida", disse ele.