"A caneta compõe o acervo do Museu Casa Graciliano Ramos, em Palmeira dos Índios (AL), e não possui nenhum valor comercial, sequer funciona", diz o diretor executivo do MIS, André Sturm, em nota. "Ela é um patrimônio do Brasil e fazemos um apelo para que a pessoa que esteja com ela a devolva para o MIS". À reportagem, Sturm disse que um monitor do MIS ficará circulando na exposição para garantir a integridade dos objetos.
De acordo com o diretor, a decisão sobre o fechamento da exposição durante o fim de semana será tomada nesta sexta. Na segunda-feira, ocorre um coquetel de lançamento do livro "Conversas", organizado por Ieda Lebensztayn e Thiago Mio Salla, a ser publicado pela Editora Record - no qual a exposição é baseada.
"Provavelmente a pessoa que pegou essa caneta nem sabe o valor que ela possui, exclusivamente sentimental e histórico, nenhum comercial", afirmou o diretor do setor de conservação e divulgação do Museu Casa Graciliano Ramos, João Tenório Pereira. "Não é feita de nenhum material nobre, é uma caneta comum. Espero que a próxima matéria que você publicar seja dizendo que ela foi devolvida", disse Pereira à reportagem.
Na terça-feira, turmas de algumas escolas visitaram a mostra. O fluxo de pessoas no Museu tem estado muito acima da média por causa da exposição sobre o Castelo Rá-Tim-Bum. A mostra multimídia de Graciliano Ramos fica numa sala à direita de quem entra na fila para o Castelo. Com curadoria de Selma Caetano, a mostra reúne, além dos objetos do escritor, fotografias, vídeos e um painel interativo com depoimentos sobre a obra de Graciliano, por Luiz Costa Lima, Marcelino Freire, Luiz Ruffato e outros - a entrada é gratuita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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