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Seci traz amor pelo Carnaval para avenida
Cadu Proieti
Do Diário do Grande ABC
18/01/2013 | 07:00
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Para ser bicampeã do Carnaval de Santo André, a escola de samba Seci, do Parque Capuava, quer usar o mesmo trunfo da conquista do título no ano passado: a união dos integrantes e da comunidade. A escola busca o quinto título pelo Grupo A da cidade.

"Em 2012, nosso segredo foi a união. Não éramos uma das mais belas, mas a garra da comunidade foi o ponto chave. Só que a história não muda, porque todas as escolas querem ser campeãs. Vamos manter o trabalho do ano passado, com muita organização e torcer para dar tudo certo", disse o presidente da agremiação, Ricardo Bastos Pereira, conhecido como Mestre Rica.

O enredo deste ano é A Essência da Vida Refletida em Nosso Pavilhão: O Quinto Elemento, que fala exatamente da forte ligação dos integrantes com a Seci. "Estudamos os quatro elementos da natureza (terra, água, ar e fogo) e chegamos ao quinto, que para nós é o amor  que a comunidade tem pela escola e vice-versa. É esse sentimento, que cada um carrega dentro de si e usa da forma que achar melhor, que iremos levar à avenida", explicou Rica.

O próprio presidente da agremiação é exemplo dessa união. Após dez anos à frente da bateria da escola - considerada a nota 10 do Carnaval de Santo André -, será o segundo ano que Rica não comandará a ala musical, que conta com 70 integrantes. "Não estou mais à frente, mas fico sempre junto. Não consigo me desvincular disso, tanto é que no dia do desfile sairei como ritmista. Nasci no meio do batuque, não dá para abandonar porque isso é meu mundo. O meu lugar é a bateria. É um prazer tocar para as crianças que vi crescer dentro da escola."

Em 2013, a Seci desfilará com cerca de 700 pessoas. Além da bateria, serão oito alas com 25 integrantes cada, comissão de frente e quatro carros alegóricos. Estão sendo investidos aproximadamente R$ 65 mil no Carnaval da escola, sendo que R$ 35 mil vieram da subvenção paga pela Prefeitura. "Graças a Deus, fizemos várias festas na quadra para arrecadar dinheiro. Isso ajudou muito", disse Rica.

AMOR

Outro exemplo do sentimento de amor que os integrantes tem pela Seci é Edilene de Oliveira, 46 anos, que trabalha desde agosto na confecção das fantasias sem ganhar nada por isso. "Não faço outra coisa a não ser costurar para o Carnaval. Só paro para fazer comida, depois volto ao batente. Faço tudo isso por amor à Seci, escola da qual faço parte há seis anos. No fim, o esforço é recompensado na avenida", afirmou.




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