Setecidades Titulo Agressão na Américo
Mãe quer transferir o filho de escola
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
28/10/2011 | 07:30
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Um dia após o filho ter sido agredido por um professor de Educação Física conhecido pelos alunos da EE Américo Brasiliense como Léo, a mãe da vítima, a cozinheira Maria do Socorro dos Santos, 34 anos, disse que solicitará a transferência do filho para outra escola. Francisco das Chagas dos Santos Sousa, 15, levou três pontos no supercílio esquerdo e teve escoriações no cotovelo esquerdo, anteontem, durante a confusão na escola de Santo André.

Segundo Maria do Socorro, o filho está com receio de voltar à escola. "Apesar de estar no fim do ano, vou tentar transferí-lo para uma escola aqui perto de casa", diz. A mãe destaca que o filho já havia comentado sobre o perfil do professor de Educação Física, que não dá aulas para Francisco. "Parece que ele fala muito palavrão e é agressivo com as crianças", comenta a mãe.

Passado o nervoso e a revolta, a cozinheira conta que esperava ter sido procurada pelo professor Léo para receber explicações. "Quando me ligaram da escola, esperava que o professor estivesse lá para contar o que aconteceu."

O inquérito que investigará o caso foi instaurado ontem pelo delegado titular do 1º Distrito Policial de Santo André, Lupércio Antônio Dimov. "(ontem) O menino fez o exame de corpo de delito, que apontará a gravidade da lesão." Segundo o delegado, o resultado do exame deve ficar pronto em no máximo 15 dias, quando o agressor deverá ser convocado para depor.

PERFIL
Apesar de não ter havido aula na Américo Brasiliense, ontem, devido à reunião de pais, a maior parte dos alunos sabia sobre a confusão. Bruna Canatto, 16, aluna do 1º D, tem aulas com o professor Léo duas vezes por semana. "A turma reclama dele, porque fala muito palavrão e é meio nervoso", conta.

Vinícius Kumassaka diz que o professor faz o tipo rígido. "Às vezes ele bate-boca com os alunos, mas nunca tive problemas com ele."




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