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Os desafios do novo RH

Quando comecei a trabalhar, há 30 anos, havia sete níveis hierárquicos do presidente ao chão de fábrica

Do Diário do Grande ABC
20/08/2014 | 08:11
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Artigo

Quando comecei a trabalhar, há 30 anos, havia sete níveis hierárquicos do presidente ao chão de fábrica. Empresas maiores tinham mais de dez escalões. Hoje, a maioria das indústrias tem três níveis hierárquicos, as pessoas têm mais opções de carreira, a rotatividade aumentou, falta mão de obra qualificada e o pessoal da área de recursos humanos está sendo pressionado para ‘encontrar gente boa, motivada, fiel e ganhando o mínimo possível’. Em estrutura cada vez mais horizontal, com poucos chefes, escassez de recursos e competição entre departamentos, as pessoas são obrigadas a se virar sozinhas e a carreira, que antes era incumbência da empresa, virou responsabilidade de cada profissional, gerando críticas à pouca relevância dos departamentos de recursos humanos.

Para enfrentar todos esses desafios sugiro três estratégias aos gestores de recursos humanos.

1 – Analise as reais demandas da empresa. Em companhias com até 500 funcionários, normalmente a cultura tem relação direta com a personalidade e os valores do presidente ou dono. Por isso, o gestor de recursos humanos precisa entender muito bem o seu principal gestor. Quem é ele? Do que precisa? Como funciona sob pressão? Como foram suas últimas contratações? Qual a visão que ele tem sobre gestão de pessoas? Quando você estuda muito bem com quem vai lidar, ganha tempo enorme e concentra esforços.

2 – Negocie metas para o recursos humanos. Quase todas as empresas têm metas para o lucro e participação de mercado, mas poucas estipulam metas para o recursos humanos. Por isso, tome a iniciativa e proponha metas para diminuição da rotatividade, acerto nas contratações, melhoria do clima etc. A distância entre o que a empresa gostaria de conseguir e o mínimo necessário constitui sua margem de negociação que, quanto mais ampla, maior flexibilidade lhe dará. Você terá que se adaptar às demandas da empresa, mas precisará ser sincero quando as expectativas forem irrealistas.

3 – Analise a necessidades dos outros gestores. Se você quer conseguir apoio dos outros departamentos, precisará analisar as necessidades e expectativas das pessoas que os comandam. Muita gente ‘esquece’ de alinhar as expectativas do presidente com os demais integrantes da equipe. A função de fazer o meio de campo deveria ser do recursos humanos.

Quando você consegue ser o profissional que une todos os departamentos tanto nos bons quanto nos maus momentos, bate metas e é assertivo, certamente obterá autoridade para fazer boa gestão de pessoas.

Eduardo Ferraz é consultor em gestão de pessoas e escritor.

Palavra do leitor

Uniformizado
É perigosíssimo ser torcedor uniformizado! Usar camisetas de equipes e seleções de futebol está arriscadíssimo. Não podemos mais confiar sair com o uniforme do nosso time de coração. A estupidez humana chegou ao limite! Primos, irmãos, amigos estão enfrentando-se. São ações coordenadas por bandidos travestidos de torcedores, vândalos e trogloditas, que fazem esvaziar os estádios e jogos, principalmente de clássicos. Não uso mais e já troquei camiseta do meu time por outros artigos da vestimenta sem nenhum símbolo de seleções e de times. A seleção da Argentina tem muitos fãs no Brasil, mas é perigoso usar a camiseta dessa e de outras nações. Somos todos amigos e irmãos! Vamos à paz.
José Eduardo Zago
Mauá

Coreia e Coreia
Coreia do Sul: LG, Samsung, Kia, Hiunday, arroz, toneladas de arroz. Coreia do Norte: censura, atraso, desfiles cívicos, mísseis. Arroz? Nada de arroz! Precisa explicar?
Paride Pellicciotta
Santo André

Menos um
Com a prisão do ex-médico Roger Abdelmassih, certamente teremos um canalha a menos circulando pelo mundo. E que nenhum juiz do STF (Supremo Tribunal Federal) lhe dê mais um voto de confiança.
Luiz Nusbaum
Capital

Marina Silva
Em entrevista sobre intenção de voto, citei votar em Eduardo Campos com peso de transferência de voto face à candidata a vice Marina Silva. Dias atrás, cobrando engenheira agrônoma da Prefeitura de o porquê de terem plantado espécies de palmeiras de Madagascar no bairro Demarchi, em São Bernardo, em detrimento da nossa palmeira juçara e outras nativas do Brasil, por citar que a então ministra Marina Silva dava destaque na defesa da supressão de espécies exóticas em nossos biomas, tal como o eucalipto, a engenheira disse que Marina era radical. Neste espaço, missivista citou que Marina pratica rabugices contra o agronegócio e coligações. Para a engenheira, aconselho rever seus conhecimentos do que é desequilíbrio ambiental. Para a missivista, se conhecesse um pouco da realidade sobre desmatamento ilegal de milhares de hectares na Amazônia em nome do agronegócio, reveja sua opinião. De tanto retalhar a Amazônia, nós estamos começando a sofrer a falta da influência da umidade advinda de lá e, assim, muitos acham que a falta de chuva é sistema atípico só de São Paulo. Se Marina for referendada, meu voto é dela. Para o bem do Brasil!
José Lenes Sousa Santos
São Bernardo

Atrasado
Nas ultimas três décadas, avançou em 97,6% o número de alunos matriculados na Educação Básica, porém, tem avançado também o índice de estudantes que abandonam a escola. Reverter essa caminhada que tira o aluno dos bancos escolares não é tarefa fácil, mas a solução tem de ser compartilhada entre família, governo, representado na figura da escola, e comunidade local. Para isto é preciso entender o que afasta os alunos da escola e pensar esses fatores juntos. Não creio que existe regra geral entre esses fatores, pois acredito que cada unidade escolar e comunidade têm suas peculiaridades. Acredito, sim, ser regra geral o atraso pedagógico comum a todas as unidades, pois ensina-se a jovens do século 21 utilizando ferramentas do século 15. Os projetos político-pedagógicos na maioria das vezes engessam profissionais criativos e apaixonados, sedentos por despertar nos alunos a paixão pelo saber. Lutar para que as escolas sejam mais dinâmicas, mais sedutoras que a rua, que o crime e que o ócio improdutivo é batalha árdua, na qual todos estão alistados.
Gecimar Evangelista
Mauá

Sem inspiração
O treinador da Seleção Brasileira se mostra também símbolo da nossa decadência no futebol. Ora, se um dos setores de menor produtividade e criatividade da Seleção do Felipão na fatídica Copa foi justamente o meio de campo, deixar Paulo Henrique Ganso de fora é retrocesso monumental que Dunga comete. Os equívocos não param por aí. Insistir chamando Maycon, Ramirez, Fernandinho (este um dos piores jogadores nos 7 a 1 contra a Alemanha) e o Hulk é enterrar a pretensa renovação da nossa Seleção! A prioridade hoje não pode ser a de vencer amistosos contra a Colômbia e Equador, mas de preparar verdadeira Seleção que resgate a tradição do nosso futebol. Pelo jeito, parece que esta tarefa jamais será para Dunga.
Paulo Panossian
São Carlos (SP) 




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