Maestro, compositor, pianista e arranjador, Tom Jobim (1927-1994) é referência na bossa nova e um dos brasileiros mais conhecidos no mundo. Ele ganha homenagem em São Paulo a partir de quinta-feira, na Caixa Cultural (Praça da Sé, 111. Tel.: 3321-4400), com a mostra Tom Jobim, 20 Anos de Saudade, que antecede o aniversário de 20 anos de sua morte – a ser comemorado dia 8 de dezembro. O evento segue em cartaz até domingo e tem entrada gratuita. Todas as apresentações começam a partir das 19h15.

A programação conta com quatro apresentações com diversos músicos que mergulham na obra de Jobim. O repertório será ilustrado por cerca de 60 canções assinadas pelo homenageado e também de alguns de seus parceiros, casos de Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi e Billy Blanco.

Entre os convidados estão Paula Morelenbaum (voz) e Jaques Morelenbaum (violoncelo), acompanhados por Marcelo Costa (percussão) e Lula Galvão (violão), que abrem a programação. Entre as canções escolhidas por eles estão Samba de Uma Nota Só, Brigas Nunca Mais, Águas de Março, O Grande Amor e Sabiá.

Outro que marca presença é o violonista Mario Adnet, na sexta-feira. Com Marcos de Andrade Nimrichter (piano), Marcelo Marcos Martins (sax tenor e alto), Eduardo Neves (flautas e sax tenor e soprano), Adnet apresenta faixas como Mojave, Antigua e Surfboard.

A curadoria é do pianista e produtor Fábio Caramuru, que se apresenta no sábado ao lado do pianista Marco Bernardo. Essa não é a primeira vez que Caramuru trabalha em projeto que revive a obra de Jobim. Em 2007, ele realizou o projeto Tom Jobim 80 Anos, no Rio de Janeiro.

Ainda no sábado, às 20h30, o evento promove debate a respeito da obra do artista. O público pode discutir com o jornalista Zuza Homem De Mello,os maestros Julio Medaglia e Gil Jardim e o curador do projeto. Quem encerra a programação, domingo, é Alaíde Costa (voz) e Giba Estebez (piano).