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Atila diz que Rodoanel ainda não mostrou a Mauá a que veio

Atila também atacou adversários sobre término de mandato

Luis Felipe Soares
do Diário do Grande ABC
07/09/2012 | 07:42
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O Rodoanel é alvo de críticas do candidato à Prefeitura de Mauá Atila Jacomussi (PPS). O popular-socialista avalia que a autoestrada "ainda não disse a que veio" desde sua abertura, em 2010. Ele alertou para o fato de que a exploração imobiliária do polo industrial do bairro de Sertãozinho, por onde passa o Trecho Sul da via estadual, tem afastado empresas interessadas em se instalar na região.

"Hoje, o Rodoanel é simplesmente um corredor que corta a cidade", lamentou o vereador. "Quero fazer com que ele traga empresa, aqueça a economia, gere empregos e aumente a receita. Para isso, temos que frear os custos dos valores venais dos imóveis do polo industrial do Sertãozinho, que estão triplicados. Como um empresário vai investir em uma área tão cara assim? Temos de intervir para que os preços se adequem à realidade."

O prefeiturável acredita que as últimas administrações não se preocuparam em preparar Mauá para a chegada de um projeto de grande porte como o Rodoanel, principalmente em desafogar o trânsito formado na entrada e na saída do complexo viário.

Atila planeja criar leis de incentivos fiscais para atrair novas indústrias. Além de obter mais renda, o objetivo é fazer com que o município deixe de ser conhecido como uma "cidade dormitório", com os moradores encontrando mais empregos perto de suas casas.

 

METRALHADORA

Em panfletagem pelo Jardim Itapeva, o vereador não perdeu a oportunidade de criticar os concorrentes Vanessa Damo (PMDB) e Donisete Braga (PT). "A Vanessa e o Donisete não cumprem mandato. Ela deveria se chamar Vanessa Damo Serra (em alusão ao candidato a prefeito de São Paulo do PSDB, José Serra, que deixou o comando da Capital em 2006 para concorrer a presidente). Eles irão abandonar Mauá daqui a um ano e meio para ir atrás de outra coisa", disparou, mostrando-se favorável a que o futuro vencedor do pleito assine uma carta de compromisso para ficar no Paço até 2016.

Ao contrário do que Atila acusa, a peemedebista seguiu até o fim de seu primeiro mandato de deputada estadual, (2006 a 2010). O petista também concluiu legislaturas na Assembleia (2002 a 2010). Mas ambos deixaram mandato de vereador na metade antes de ingressarem no Parlemento paulista.




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