O semestre dos vereadores de São Bernardo foi tão insosso que a situação mais lembrada por petistas é o drible que a bancada de apoio ao prefeito Luiz Marinho (PT) deu na oposição, em sessão realizada duas semanas atrás. Na oportunidade, a base de sustentação aproveitou cochilo dos contrários à administração e aprovou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) sem discussão e, consequentemente, sem emendas. Indagado sobre a expectativa da sessão de hoje, a última do primeiro semestre, o parlamentar Toninho da Lanchonete (PT) disse que será tranquila (leia-se: plenária com projetos sem relevância) e relembrou o ‘balão’ dado nos oposicionistas. “Já votamos a LDO mesmo”, frisou. O episódio está sendo tratado como façanha do bloco governista. A ponto de cogitar, nos corredores do Legislativo, que Marinho pagaria almoço aos vereadores. Temos aí duas possibilidades: primeira, apenas uma comemoração de vitória sobre os adversários; segunda, que o prefeito teria ficado surpreso e não esperava essa capacidade dos aliados. Esta última a mais provável, dizem as más línguas. Se o almoço ocorrer de fato, haverá outro problema. Num dos últimos encontros do tipo, o chefe do Executivo sentou-se à mesa, comeu e foi embora, sem dialogar com os vereadores.

Maior do Estado
Comandante do PTB em São Paulo, o deputado Campos Machado afirma que o partido fará domingo, a partir das 9h, na Assembleia Legislativa, a maior convenção do Estado, ao reunir 10 mil pessoas dos 645 municípios paulistas. A legenda oficializará apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e chancelará Marlene Campos Machado candidata a senadora.

Mudanças à vista
Em conversa com os vereadores de Santo André na segunda-feira, o prefeito Carlos Grana (PT) disse que é para eles não se assustarem se ocorrer troca no secretariado. O petista prepara terreno no Legislativo para evitar críticas a algumas mudanças que ainda estão sendo tratadas sob sigilo. Vai ser a primeira vez que Grana mexerá no primeiro escalão.

Tem contrapartida
O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), e o Instituto Mauá de Tecnologia assinam, hoje, termo de ampliação da parceria para concessão de bolsas de estudo. É a contrapartida pela aprovação de projeto de lei que possibilita ao Instituto construir prédio para laboratórios. Aquela contrapartida que Paço e faculdade diziam não estar em negociação.