Economia Titulo Rhodia
Químicos querem greve contra falta de garantias

Trabalhadores votam paralisação na segunda-feira por manutenção de emprego

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
31/05/2014 | 07:05
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Os trabalhadores da Rhodia Química, em Santo André, se preparam para entrar em greve. Segundo o Sindicato dos Químicos do Grande ABC, o motivo é o descontentamento com as negociações sobre o fechamento da empresa. A decisão dos 63 empregados diretos, com apoio dos 150 terceirizados que atuam na planta fabril andreense do grupo Solvay, ocorrerá em assembleia, comandada pela entidade, às 6h, na segunda-feira.

Em novembro, o grupo empresarial anunciou que as atividades do empreendimento seriam encerradas em um ano e meio. Isso porque as atividades químicas seriam concentradas em Itatiba, na região de Campinas, onde a companhia Erca Química foi adquirida.

A Rhodia prometeu, em novembro, que os funcionários da unidade de Santo André teriam a garantia de emprego na Erca, em Itatiba. Mas se não aceitassem, seriam desligados ou, em última hipótese, remanejados para outras unidades do grupo Solvay no Estado de São Paulo.

“Desde então, o sindicato vem negociando com a empresa a situação desses trabalhadores, mas até o momento não obteve as garantias reivindicadas”, informou a entidade, por meio de nota.

PNEUS - O Sindicato dos Borracheiros de São Paulo e Região estendeu o prazo para segunda-feira, às 14h, para que a unidade de Santo André da fabricante de pneus Pirelli apresente nova proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e reajuste salarial aos seus cerca de 3.000 trabalhadores.

A entidade tinha pedido R$ 13 mil de benefício e correção salarial de 10%. A empresa ofereceu R$ 10 mil de PLR e 6,5% de reajuste. Após votação na porta da empresa, na quinta-feira, os funcionários rejeitaram a proposta da companhia e foi estabelecido o estado de greve de 48 horas.

GM - O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano ainda não chegou a um acordo com a General Motors em relação à PLR, informou a entidade.

A proposta da empresa, rejeitada pela categoria, era que se a fábrica atingir 80% do projetado de produção, qualidade e absenteísmo, a montadora pagaria para cada empregado R$ 9.040, para 100%, R$ 11,3 mil, e 120%, R$ 13.560.  




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