A tendência é que Gabriel volte a ser o quarto atacante, improvisado no meio de campo ao lado de Cícero e Arouca, revezando-se com Thiago Ribeiro na armação do jogo. Para voltar a ser o time das goleadas do início do Paulistão, Oswaldo exige que a marcação comece pelos atacantes, acompanhando o avanço dos laterais adversários, principalmente se ele abrir mão de um volante marcador - Alison ou Alan Santos.
"Não gosto de falar em números, mas o Santos joga perto do que definem como 4-2-3-1", afirmou o treinador. Mesmo que Gabriel fique no banco, o esquema será o mesmo e a mudança será que Cícero vai se liberar um pouco da marcação e passará a atuar mais avançado. Por ser um jogador de velocidade e movimentação, Cicinho vai apoiar mais o ataque que o chileno Mena.
Oswaldo disse que se o Santos ganhar do Sport por 1 a 0 já vai se dar por satisfeito. E não será para menos porque desde 2006, quando empatou por 0 a 0 com o Goiás, em Goiânia, os santistas não vencem na primeira rodada do Brasileiro.
LÉO - Oswaldo de Oliveira deixou claro na última sexta-feira não ter pedido a renovação do contrato de Léo, cujo compromisso com o clube termina no fim do mês. Na numeração fixa dos jogadores para o Campeonato Brasileiro, a camisa 3 ficou para
o lateral-esquerdo que migrou para o meio-campo. Em 2014, Léo, que completará 39 anos em julho, jogou apenas alguns minutos contra o Mixto-MT, em Cuiabá. Para o treinador, as únicas camisas diferentes em times brasileiros são a 10 de Pelé no Santos e a 7 de Garrincha no Botafogo.
"Não me preocupo com numeração. Léo é um dos jogadores mais laureados pelo Santos e pelo futebol brasileiro. Tenho muito respeito com ele, mas é uma situação que precisa ser examinada. Ele já tem idade suficiente para saber o que escolher", ponderou o treinador. "É difícil para o jogador com todas as vitórias que ele teve se afastar desse mundo encantado de vitórias. "Já disse ao Léo e à diretoria que se ele estiver bem, vai comigo até morrer, mas se não estiver, vai parar", avisou.
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