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La Mamma defende honra italiana em terras brasileiras
Caroline Garcia
Do Diário do Grande ABC
28/03/2014 | 07:00
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Divulgação


Entre 1870 e 1920, os italianos correspondiam a 42% dos imigrantes que chegavam ao Brasil, totalizando 1,4 milhão em terras nacionais. Se hoje não é difícil achar uma família que tenha descendência italiana, na década de 1960, época em que se passa a história do espetáculo de La Mamma, era mais fácil ainda.

A comédia, em cartaz hoje no Teatro Paulo Machado de Carvalho (Alameda Conde de Porto Alegre, 840), em São Caetano, retrata os conflitos de uma família ítalo-brasileira que tenta manter as aparências.

“A Mamma é uma mãe que não mede esforços. Defende o filho, esteja ele certo ou não, perante a família e a sociedade”, conta Rosi Campos, que interpreta a personagem título.

Leonardo Miggiorin, que também produz a peça, é quem dá vida aos filhos gêmeos Antônio e Aldo. O primeiro é o galã da cidade, que atrai a atenção das mulheres. Já o irmão é o oposto, preguiçoso e sem beleza alguma.

O problema surge quando a honra do filho Antônio é colocada à prova pela mulher (Débora Gomez). “É um texto antigo, adaptado do romance O Belo Antônio, de Vitalino Brancati, e foi até um filme, com Marcello Mastroianni”, diz Rosi.

A história é ambientada em uma cidade fictícia de Santa Rita, no interior paulista. “Se fosse hoje, acredito que tudo seria resolvido de uma maneira mais simples. Mas naquela época, era tudo mais complicado.”

O espetáculo está marcado para as 21h. Os ingressos custam R$ 40, com direto a meia-entrada.




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