Claúdio Conz Titulo Construção civil
A revolução das entregas de produtos

Seja pelos elevados custos de carregamento e entrega, ou pelas dificuldades impostas pelo rodízio e restrições de
circulação de caminhões, muitos estabelecimentos têm investido cada vez mais dinheiro tentando melhorar seus serviços de delivery

Claudio Conz
12/12/2013 | 07:29
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Desde sempre, a dificuldade de transporte tem sido um dos principais problemas do setor de material de construção em geral. Seja pelos elevados custos de carregamento e entrega, seja pelas dificuldades impostas pelo rodízio e restrições de circulação de caminhões, a verdade é que muitos estabelecimentos têm investido cada vez mais dinheiro tentando melhorar seus serviços de delivery.

Como as empresas brasileiras têm de lidar com o assunto diariamente, separei algumas iniciativas desenvolvidas por estabelecimentos que saíram na frente e conseguiram encontrar soluções alternativas.

Robôs voadores para entregas de produtos leves

No início do mês de dezembro a norte-americana Amazon, maior loja de e-commerce do mundo, apresentou um vídeo que pode revolucionar a forma de se fazer entrega de produtos no futuro: utilizando drones (espécie de robô voador controlado a distância). O equipamento fará entregas rápidas, em raio de 15 km, de mercadorias que pesem até 2kg. A ideia é que o consumidor receba o produto em até meia hora depois de finalizar a compra on-line.

Apesar de o serviço ainda estar em fase de testes e aguardando algumas regulamentações governamentais para poder funcionar, o CEO da Amazon, Jeff Bezos, acredita que tudo estará funcionando já em 2015.

Pontos de entrega localizados no trajeto casa-trabalho

Quase todas as 268 bilheterias do metrô de Londres estão programadas para serem desativadas até 2015, devido à automatização e à simplificação de venda das passagens. Mas elas não devem deixar de existir. Há rumores de que a Amazon negocia a compra dos lugares desocupados para transformá-los em pontos de entrega e retirada de compras. A iniciativa, no entanto, não é inédita. Outra rede varejista – a britânica Asda (controlada pelo Wal Mart) já utiliza a área de estacionamento de uma estação como ponto de retirada de produtos adquiridos on-line.

Drive thru e facilidade de retirada de mercadorias pelo consumidor

Os serviços de drive thru já fazem parte do cotidiano do brasileiro, mas hoje em dia eles não são mais oferecidos apenas por estabelecimentos de fast food ou bancos. Desde janeiro, o Pão de Açúcar já possui um drive thru integrado com e-commerce, que permite que os clientes façam suas compras on-line e retirem os produtos já separados e empacotados na loja cerca de três horas depois da compra ser realizada. Já a Leroy Merlin inaugurou em novembro o seu segundo drive thru da Construção na Grande São Paulo.

Com um investimento de R$ 2 milhões em uma área de 1.500 metros quadrados, o espaço, localizado em Interlagos, emprega mais de 20 colaboradores. Assim como no drive thru da Raposo Tavares, o cliente entra com seu carro, caminhonete ou mesmo caminhão, solicita o lote de produtos e, enquanto os funcionários da Leroy Merlin organizam o carregamento, o consumidor faz o pagamento no próprio caixa do local. O pedido também pode ser feito por telefone e a loja ainda oferece no espaço alguns serviços extras, como corte de madeiras para telhados e aluguel de máquinas utilizadas na construção, como betoneiras e andaimes.




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