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FMABC faz mutirão sobre doenças dermatológicas

No mesmo dia, Hospital Nardini atende pacientes com suspeita de Parkinson

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
29/11/2013 | 07:00
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A população interessada em obter orientações ou passar por exames clínicos na área de dermatologia terá oportunidade de participar de mutirão que será realizado amanhã na região. O Instituto de Pele da FMABC (Faculdade de Medicina da Fundação do ABC) participará da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. O atendimento será realizado no campus da instituição entre 9h e 15h .

Conforme a professora de Dermatologia e coordenadora da campanha na região, Cristina Laczynski, apesar de o atendimento ser voltado à prevenção do câncer de pele, também serão feitas orientações sobre lesões cutâneas e importância do uso do filtro solar. São esperadas cerca de 300 pessoas e, no geral, 40% delas são encaminhadas para atendimento ambulatorial. 

Cristina destaca ainda a necessidade de conscientização sobre a importância de visitar o dermatologista com frequência. “Há uma deturpação de que a dermatologia está relacionada à beleza, mas a área é muito mais ampla. A prevenção é a base da medicina.”

Causado pelo efeito cumulativo da radiação solar, o câncer de pele normalmente se manifesta em pessoas com idade acima dos 50 anos. As principais características de risco são a presença de sardas, antecedentes na família, ferimentos que não cicatrizam com facilidade, pintas, sinais e verrugas que mudam de tamanho e cor e lesões avermelhadas.

Dados da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) apontam que cerca de 32,7 mil pessoas foram atendidas na campanha de 2011, sendo que 12,51% foram diagnosticadas com câncer de pele. 

PARKINSON

Na mesma data, o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini, em Mauá, realizará mutirão para diagnóstico de doença de Parkinson. A atividade gratuita buscará atrair pessoas com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular. O atendimento ocorrerá das 8h às 12h.

A professora de Neurologia e coordenadora do Ambulatório de Distúrbios de Movimento da FMABC, Margarete de Jesus Carvalho, destaca que apesar de a doença não ter cura, responde bem ao tratamento, feito a partir da junção de medicamento com atendimento multidisciplinar, como fonoaudiólogo, psicólogo e neurologista. “Cerca de 70% da população que passa pelos mutirões são encaminhadas para atendimento ambulatorial.”

A doença de Parkinson ainda tem causa desconhecida. Entre os principais sintomas estão tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita. O problema é mais comum em idosos. 




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