Palavra do Leitor Titulo Coluna
Vigilância para preservar a história
Do Diário do Grande ABC
01/11/2013 | 08:33
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Artigo

Recentemente, manifestantes que protestavam contra a demarcação de terras indígenas no País picharam e jogaram tinta no Monumento às Bandeiras, um dos cartões-postais de São Paulo, na Zona Sul, em frente ao Parque do Ibirapuera. Agora, a obra do escultor Victor Brecheret, inaugurada em 1953, terá que passar por cuidadoso processo de limpeza e restauro para que seja completamente recuperada. Independentemente das causas que impulsionam tais protestos, se legítimas ou não, chama a atenção o fato da vulnerabilidade de trabalhos artísticos e monumentos históricos localizados em vias públicas e centros urbanos, palco de manifestações. São esculturas e construções, muitas vezes com séculos de vida, que enriquecem e ajudam a contar a história do lugar de que fazem parte. Danificar patrimônio destes é crime. Mas como identificar os autores de tamanho vandalismo?

Impossibilitados de manter seguranças durante período integral e em todos os lugares, os municípios estão aderindo cada vez mais ao uso de tecnologias, como câmeras de vigilância, que possam inibir e até conter atos de destruição. Entre as soluções disponíveis no mercado, existem tecnologias extremamente eficientes. São câmeras de altíssima definição, que, entre outras aplicações, permitem a identificação em tempo real de atitudes suspeitas, invasões, identificação de pessoas e veículos com a integração das informações captadas com os centros de controle e departamentos policiais, e assim sinalizam as ocorrências, não apenas fazem imagens. São ferramentas como essas que podem contribuir para tornar as cidades mais inteligentes e seguras.

Outros sistemas de monitoramento inteligente, que vão além dos conhecidos circuitos fechados de câmeras e representam o que há de mais novo no segmento. Eles são capazes de gerar alertas de situações ocorridas em locais cobertos por câmeras ou outros tipos de sensores, mesmo sem um operador estar visualizando a imagem no momento do fato, classificando os eventos em criticidade, zona e frequência, permitindo o despacho imediato de ações e unidades de atendimento e, posteriormente, investigação do evento correlacionado. Desta forma é possível determinar tendências e agir de forma rápida contra ações suspeitas, criminosas ou de vandalismo.

Amplamente utilizadas na América do Norte, Europa e Oriente Médio, onde qualquer ameaça precisa ser rapidamente identificada e combatida, as câmeras e os sistemas inteligentes de monitoramento se mostram cada vez mais necessários e úteis, por serem forma não ostensiva de vigilância e proteção, ajudando a manter a ordem e segurança do patrimônio público e da população em geral.

Paulo Vaz é diretor de desenvolvimento de negócios do Ergos Group.

Palavra do leitor

CPTM
A CPTM e Alckmin estão de brincadeira com os cidadãos do Grande ABC! Após retirar a circulação de trens até a Estação Luz, agora é a vez de as composições que saem da estação Brás terminar o trajeto na estação de Mauá. Quando os usuários chegam na estação mauaense, são avisados para descer. Isso é desrespeito e falta de planejamento, pois o cidadão tem mais o que fazer do que ficar esperando trem e andar apertado igual a sardinha enlatada. O pior é que quando isso acontece não aparece nenhum funcionário dessa empresa para ouvir a reclamação, todos se escondem. Mas, Alckmin, fique tranquilo, tudo isso, e muito mais, será lembrado pelo Grande ABC e seus eleitores na próxima eleição.
Ailton Gomes
Ribeirão Pires

Resposta
Em atenção à carta do leitor José Amâncio (Cadê a grana?, 27/10), cabe esclarecer que, para melhor informá-lo, os recursos advindos do IPVA infelizmente não são transferidos diretamente para a manutenção da cidade, pois não possuem esta destinação legalmente vinculada. Aliás, esta seria grande evolução sob a lógica do transporte particular financiar o coletivo. Por isso faz-se importante que o leitor, somando-se aos nossos esforços, entrasse em contato com os deputados da região para alterarmos esta situação e receber esta importante verba com o objeto específico sugerido. No que se refere à operação tapa-buracos, ressaltamos que estamos recuperando a capacidade de manutenção da Prefeitura, que foi abandonada nos últimos anos, e já alcançamos índices 28% acima do ano anterior, tanto em quantidade quanto em qualidade. Portanto, não há que se falar em má qualidade do serviço prestado e, caso ocorra, sugerimos que nos envie os endereços. Estamos à disposição para esclarecimentos, sabendo que ainda temos muito a fazer na construção da cidade que queremos.
Secretaria de Obras de Santo André

Poder
Antes, foi o prefeito de São Bernardo quem pintou as faixas de pedestres na cor vermelha. Agora, repetindo o cumpanhero, o prefeito de Santo André adotou o mesmo procedimento, pintando a faixa de pedestres na esquina das ruas Eliza Flaquer e Alvares de Azevedo de vermelho. Antes, já havia pintado os bancos da Rua Coronel Oliveira Lima na mesma cor. Eu achava que já havia acabado, mas, para meu espanto total, vi que a água que jorra no chafariz da mesma rua é vermelha. Alguns poderão dizer que é cor-de-rosa, mas o que vale é a intenção. Será que nossos políticos ainda não aprenderam que não se marca um governo pela cor de seu partido e sim pelo serviço prestado à população?
Sebastião Oliveira
Santo André

Diego Costa
Podem ter certeza de que o Felipão telefonou para o Jô, Damião, Luís Fabiano, Fred e até o Pato, pedindo que ficassem tranquilos, esclarecendo a convocação antecipada de Diego Costa, do Atlético de Madrid, da Espanha, para a Seleção Brasileira, alegando que ele seria convocado, mas não iria disputar a Copa do Mundo, sendo dispensado. Seria queimado, talvez nem escalado, e não reforçaria a seleção espanhola, pois tinha disputado jogos pela nossa Seleção. Copa do Mundo é uma guerra, e guerra é guerra. Ou alguém duvida do mau-caráter dos dirigentes do nosso futebol e da nossa Seleção, que tudo farão para sermos campeões.
Aylton Denari
Santo André

Eike
A OGX faliu! Mas não tem problema, Eike, chama o Lula, seu mentor. Grana não vai ser problema, pois quem criou o Mensalão pode criar qualquer outro imbróglio para lhe ajudar. Mas, afinal de contas, você não era exemplo de vencedor? E o Thor? Fala para ele parar de bater o carro. Vergonhoso esse fim de um canastrão.
Alice Baruk
Capital

Quem matou?
Afinal, até hoje o que existe de verdade sobre as mortes de Getúlio Vargas (1954), Roberto Silveira (1961), Castello Branco (1967), João Goulart (1976), Juscelino Kubitschek (1976), Tancredo Neves (1985) e Ulysses Guimarães (1992)? A impressão que tenho é que elas não foram totalmente esclarecidas. Neste ano, a imprensa colocou em dúvidas as de JK e Jango quando publicou reportagens sobre eles. Até quando vamos ter de conviver com as dúvidas?
Leônidas Marques
Volta Redonda
 




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