Artigo

Dia da Árvore: futuro mais verde para o Brasil

Celebrado hoje, o Dia da Árvore procura conscientizar as pessoas sobre a importância da natureza e de sua preservação. Nesse contexto, é importante lembrarmos que 61,5% do território brasileiro ainda é coberto por florestas, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. E mais que isso: em um cenário global, nosso País possui 28,3% das florestas do planeta, conforme estudo feito pela Embrapa Monitoramento por Satélite. Esses números nos fazem notar que o Brasil atravessa momento positivo quando o assunto é a preservação dos biomas naturais e, por conta disso, é importante utilizarmos esta data para discutir o tema e salientar a importância do verde em nossas vidas.

Recentemente, o secretário nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink, anunciou que o Brasil deve atingir a meta de reduzir o desmatamento em 84%, chegando a patamar inferior a 4.000 quilômetros por ano antes de 2020, data estabelecida na Conferência do Clima de Copenhague, na Dinamarca, em 2009.

Mesmo diante desse cenário animador, é fundamental que a preocupação seja mantida e, para isso, uma pergunta deve ser feita constantemente: quais as medidas que estão sendo praticadas e que ajudam a preservar o meio ambiente? Bem, no setor privado, uma das formas encontradas para contribuir com o País na luta contra o desmatamento é mostrar à população que a árvore em pé tem mais valor do que deitada, pois, quando preservada, transforma-se em perpétua fonte de renda.

Para que essa conscientização se torne possível, empresas nacionais que atuam em diferentes segmentos, como o de cosméticos e alimentos, decidiram investir em parcerias com comunidades da região amazônica em prol do desenvolvimento sustentável. Em um trabalho conjunto, com treinamentos e capacitações, elas ensinam que é possível extrair frutos e sementes sem agredir o meio ambiente e ainda oferecer ao mercado ativos naturais com propriedades hidratantes, nutritivas e antioxidantes.

Vale ressaltar que essa é uma das iniciativas realizadas para combater o desmatamento e que o primeiro passo é enxergar que qualquer espécie viva depende das árvores para garantir a sua sobrevivência.

Ter ‘consciência verde’ é muito mais que plantar uma muda. É respeitar o meio ambiente, investir no desenvolvimento social e na obtenção de lucro consciente. Essa é a base do tripé da sustentabilidade.

Malena Damasceno é gerente de biodiversidade da empresa Beraca.

Palavra do Leitor

Descalabro

Ao ler a reportagem neste Diário(Política, dia 15) fiquei pasmado em saber que a Prefeitura de São Bernardo, do Luiz Marinho, do PT, repassará até o fim do ano R$ 3,17 milhões ao Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC). Conforme consta, Marinho, desde 2010 até então, já repassou R$ 9,414 milhões para o Sehal. A dinheirama que esse sindicato embolsou daria para pagar eventual desapropriação do prédio onde funcionou o hospital Príncipe Humberto, ora abandonado, e transformá-lo em hospital municipal, no objetivo de aliviar o sofrimento das pessoas que procuram socorro médico no Pronto-Socorro Central, em condição aviltante. A elevada cifra foi descalabro contra o erário de São Bernardo. Será que o Sehal foi criado com objetivo de mamar nas tetas dos contribuintes do Grande ABC? Ainda bem que o contribuinte tem o Ministério Público para lhe defender.

Francisco Emídio Carneiro

São Bernardo

Biqueira

Desde fevereiro alerto sobre furtos ocorridos no bairro Eldorado, extremo da Zona Sul, divisa com Diadema. Estamos vivendo epidemia de consumo de drogas e roubos na região! Foi aberta outra ‘biqueira’ na minha rua, na qual os traficantes obrigam usuários a pedir dinheiro de porta em porta sob pena de punição. Só na minha casa entraram três vezes neste ano! Gostaria que fizessem alguma coisa, inclusive aumentando o policiamento na região, pois está parecendo cidade sem lei e temo que logo haja más notícias!

Mônica Sant’Ana

Diadema

Diplomacia

A reportagem neste Diário ‘Região discutirá relação Brasil-Chile’ (Política, dia 16) foi muito interessante, pois mostrou que caminhamos no sentido de revelar o envolvimento da ditadura militar e do seu corpo diplomático no golpe militar de Pinochet e nos demais golpes na América Latina. O embaixador na época, Antônio Cândido da Câmara Canto, em mais de uma ocasião ofereceu jantares a integrantes da junta militar chilena. Quando esse cidadão deixou o cargo, em 1975, recebeu homenagem de Pinochet num jantar oferecido pelo ditador.

Elias Stein

Santo André

Emprestados

Interessante a reportagem sobre servidores emprestados (Política, dia 16) e o irretocável Editorial (Opinião). Lamentavelmente, muito mais, creio, é desperdiçado com vencimentos pagos a apadrinhados dispensados de ponto, a exemplo de ditos assessores parlamentares. Tratam-se de recursos desviados que poderiam reduzir a dívida pública e contribuir para agilizar a Justiça, de longa data represada pela desobediência e o descaso da coisa julgada.

Nevino Antônio Rocco

São Bernardo

Leilão de libra x NSA

Coincidência ou não, nenhuma companhia petrolífera norte-americana se habilitou ao leilão do campo de Libra, que o governo reputa como o filé mignon da área do pré-sal. Se formos acreditar que os dados da Petrobras não foram espionados fica difícil entender o desinteresse das norte-americanas. Por outro lado, se os dados foram disponibilizados fica a preocupação de que, ou o filé tem osso, ou o custo de produção/tecnologia necessário à exploração do pré-sal não faz sentido para os norte-americanos, que estão muito próximos de obter autonomia na área de petróleo/gás.

Cláudio Juchem

Capital

Mais iguais

Data vênia decano Celso de Mello, de Tatuí, que deu uma de ‘tatuzão’. Cabe apenas uma singela pergunta perante toda sua inteligência rara e parda: no Brasil todos têm essa ampla, geral e irrestrita defesa como os mensaleiros corruptos?

Alice Baruk

Capital

Vou-me

Não suporto mais ouvir falar nesse tal julgamento da quadrilha do Mensalão. Querem saber de uma coisa? Antes que os ministros do Supremo Tribunal Federal que defendem esse pessoal me levem à loucura, vou seguir o que disse o escritor Manuel Bandeira, vou-me embora para Pasárgada. Lá, tem de tudo, é outra civilização.

Leônidas Marques

Volta Redonda (RJ)