Esportes Titulo Treinador
Felipão nega mistério,
usa o coração e
fala sobre o futuro

Treinador admite que apesar do sucesso, grupo para o Mundial de 2014 não está fechado

Dérek Bittencourt
Enviado ao Rio de Janeiro
02/07/2013 | 07:25
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Divulgação/CBF


De bem com a torcida e com a vida, a Seleção Brasileira ainda celebra a conquista da Copa das Confederações. Contando com a força das arquibancadas, os comandados de Luiz Felipe Scolari superaram a até então temida Espanha e faturaram o título em casa. E o treinador deu uma dica sobre o sucesso da equipe: “não há mistério, apenas bom senso e sentimentalismo”.

 

“Não tem fórmula nenhuma. Meu time joga com o coração. Trabalho muito com a boa vontade. Monto grupos nos quais as pessoas se superam e, na maioria das vezes, tem dado certo. Muito amor, carinho, amizade, liberdade com alguns cuidados, que nos faz gostar do trabalho que temos”, explicou Felipão.

 

O crescimento gradual da Seleção Brasileira agrada ao treinador, que exalta esse bom momento desde o início do projeto Copa das Confederações/Copa do Mundo, mas descarta que a equipe ganha <CF51>status </CF>de favorita. “Primeiramente, tinha de montar equipe, um grupo, dar confiança a ele, para que se sentisse realmente grande. Vamos ter um ano para jogar como time grande, sabendo que precisamos caminhar muito para chegar onde estão outras seleções, como Espanha, Alemanha e Argentina, que estão muito bem. Vamos caminhar com mais confiança, propriedade, sabedores de que temos condições. Só assim podemos imaginar que somos um dos cinco ou seis favoritos ao Mundial.”

 

Questionado sobre a possibilidade de interferir junto à CBF na seleção de adversários para os amistosos até a Copa do Mundo, Felipão explicou que o fará, mas fica limitado por empresa que controla a comercialização de jogos da Seleção. Ao mesmo tempo, o treinador indicou que a escolha dos atletas que vão ao Mundial não está fechada e estes próximos compromissos serão utilizados para testes.

 

“Na medida do possível vou opinar que gostaria de jogar contra equipes mais fortes do que a minha, para que possa continuar testando o meu time, sabedor de que temos muitas coisas a aprender. Claro que 30 dias juntos fazem com que a gente conheça a personalidade dos atletas, de que forma podem ser usados. Todos os 23 foram analisados e, à medida do possível, tenho outras análises a fazer nesse um ano para fazer minha convocação”, disse Felipão, que tem como próximo desafio a Suíça, dia 14 de agosto, na Basiléia.

 

Assim, nomes como Ronaldinho Gaúcho e Kaká, de acordo com o comandante, não estão descartados. “A porta nunca está estreita, mas sempre aberta a grandes jogadores. Vamos ver a utilidade de atletas para saber quem são os melhores para 2014", concluiu.




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