Setecidades Titulo São Bernardo
Polícia prende acusado de matar doméstica em lotérica no Centro

Homem estava há 6 anos foragido da Justiça também por roubo a esse tipo de estabelecimento

Rafael Ribeiro
05/06/2013 | 07:00
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Três dias depois do crime, policiais civis do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e do 1º DP (Centro) de São Bernardo apresentaram ontem José Humberto de Sena, 40 anos, acusado de ser o responsável pelo assassinato da doméstica Maria do Carmo da Silva Batista, 62, durante assalto a casa lotérica no Centro da cidade, no sábado.

Sena é o homem que aparece nas imagens do circuito de câmeras de segurança do local divulgadas na segunda-feira pela polícia com Maria como refém. No depoimento, ele reiterou que não tinha a intenção de matar a doméstica e que o revólver que portava disparou sozinho enquanto tentava abrir a porta de acesso aos caixas com chutes.

“Ele não só teve a intenção de matar como entrou no local já com a arma engatilhada”, desmentiu Waldomiro Bueno Filho, delegado seccional de São Bernardo. “Trata-se de um elemento frio, de alta periculosidade e que entrou ali sim com a intenção de matar para roubar se fosse necessário”, reforçou Victor Vasconcellos Lutti, delegado titular do 1º DP, responsável pelo comando da investigação.

Logo após obter as imagens das câmeras de segurança, a polícia levantou suspeitas sobre Sena. Ele está foragido há seis anos, após ter sido condenado pela mesma prática criminal: roubo a lotéricas.

Nos inquéritos, ele aparece como autor de pelo menos mais três ações, todas na Zona Sul da Capital. “O modo de atuação era sempre igual, ele chegava e pegava uma pessoa que via que não ofereceria resistência como refém para pressionar os funcionários da lotérica”, disse Waldomiro. Com sua prisão, é esperado que mais donos desse tipo de estabelecimento o reconheçam e procure a polícia.

O fato da doméstica ter morrido revoltou até familiares de Sena. Na primeira investida dos investigadores à sua casa, na Vila São Pedro, os próprios parentes revelaram seu paradeiro.

A polícia agora busca por Renato de Almeida Batista, 19, identificado como seu cúmplice no dia do crime. Ele fica na porta, impedindo outros clientes de saírem. Ambos estariam atuando junto nos últimos meses.

DENTISTA

O adolescente de 17 anos que confessou ter queimado e matado a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza em abril, no Jardim Hollywood, foi condenado ontem a internação por tempo indeterminado na Fundação Casa.  




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