Mauá teve três mortes violentas no último domingo. Em todos os casos, supostamente relacionados a acertos de contas e ao tráfico de drogas, a polícia não encontrou testemunhas que possam ajudar a elucidar os crimes. O caso mais violento foi o do vendedor Laurindo Pereira Silva, 20 anos, que recebeu tiros de escopeta calibre 12 e facadas antes de ser jogado em um córrego no Jardim Zaíra.

Silva foi baleado quatro vezes no peito e três no abdomen. Pelos ferimentos que o vendedor sofreu, o IC (Instituto de Criminalística) supôs que parte dos tiros partiram de uma escopeta calibre 12. Silva também foi esfaqueado no pescoço.

A polícia militar foi chamada por moradores da rua Lírio da Paz que se assustaram com o tiroteio que acontecia às 21h30 de domingo – uma das balas chegou a quebrar a janela de uma casa, mas ninguém foi atingido.

No Jardim Primavera, o ajudante Róbson Marcos Moura, 30 anos, recebeu dois tiros na virilha e um no peito no final da tarde de domingo. Vizinhos disseram à polícia que os responsáveis pelo crime bateram palmas em frente à sua casa para chamá-lo, executaram o crime e fugiram.

Por volta de 3h, policiais militares encontraram o corpo de um homem não identificado, com três tiros no peito, na rua Regente Feijó, na Vila Bocaina.