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Prédio de Petroquímica irá abaixo em 2 segundos
Marco Borba
Do Diário do Grande ABC
27/10/2006 | 22:22
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O chão vai tremer neste sábado em Mauá, às 14h, com a implosão de um prédio de quatro andares da Suzano Petroquímica, em Mauá. No prédio - que ocupa uma área de 3,3 mil m² -, construído em 1979 e desativado em janeiro de 2003, era processada uma das etapas de produção do polipropileno. Durante a implosão, que deverá durar dois segundos, uma área de cerca de 200 metros da empresa (avenida Ayrton Senna da Silva) será interditada por 15 minutos.

De acordo com o gerente da unidade, Antonio Fernando Pinto Filho, serão usados 200 kg de dinamite. O barulho deverá ser ouvido num raio um quilômetro. O serviço será feito pela CDI, mesma empresa que pôs no chão o prédio do Carandiru.

Segundo Coelho, o processo é seguro e não será preciso isolar uma área maior que a que foi delimitada. “Todos os impactos ambientais e as vibrações serão acompanhados por um laboratório especializado da USP (Universidade de São Paulo).”

A área implodida servirá para o armazenamento de produtos. “Estamos desativando porque os equipamentos estavam sem utilização .” A empresa processa em outros prédios 50 produtos de polipropileno.

A operação será acompanhada pela Defesa Civil de Mauá, Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Polícia Militar e Bombeiros. Fundada em 1978, a Suzano Petroquímica produz anualmente 625 mil toneladas de polipropileno.



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