A polícia de Diadema estourou um ponto de venda de drogas na entrada da favela do Gazuza. Quase 15 quilos de drogas e R$ 2.257 em dinheiro foram apreendidos. Três pessoas foram presas, entre elas a dona da boca.

Um carro da Polícia Militar fazia ronda na Rua do Projeto, na Viela Santa Eugênia, por volta das 6h30, quando viu duas mulheres carregando mochilas. Quando viram o carro, apressaram o passo. A reação foi suficiente para que os policiais fizessem uma averiguação.

Ao abordarem as duas, descobriram que se tratava da traficante Marília de Oliveira, a Duda, 25 anos, e de Juliana Francisco Ribeiro, 19 anos.

Com elas foram apreendidas 576 pedras de crack, 110 ampolas de cocaína e 124 trouxas de maconha, prontas para serem comercializadas  pelo preço que variava entre R$ 5 e R$ 10 a unidade.Duda revelou que é a dona do ponto e que vem todo o dia do Jardim Ângela, bairro da zona leste de São Paulo, para administrar negócio.

Juliana, por sua vez, disse que entrou no tráfico agora e que fazia o papel de olheira, que era identificar possíveis compradores e ficar atenta à movimentação da polícia. Ela disse que começou a trabalhar com Duda porque precisava de dinheiro para ajudar em casa. A traficante afirmou pagar R$ 20 por dia para Juliana.

As duas acabaram levando a polícia até o escritório de Duda, que ficava em barraco na rua São Bento, na favela Arco-íris, onde encontraram o dono do imóvel, Adriano Rodrigues Teixeira, 22 anos, o Quixadá, com mais seis tijolos de maconha, de aproximadamente dois quilos cada, e mais R$ 1,4 mil.

Ele admitiu à polícia que trabalhava para Duda estocando a droga e guardando o dinheiro com a movimentação do dia. O valor encontrado com eles é referente ao movimento da noite e madrugada.