A Oceania havia feito um pedido à Fifa para mudar a fórmula de classificação para o Mundial por se sentir prejudicada. O continente terá pela primeira vez um país classificado automaticamente para a fase final, enquanto que a Concacaf (América do Norte, Central e Caribe) ganha meia vaga, passando a 3,5 (um país em repescagem além dos três classificados), devido a uma boa atuação de seus representantes no Mundial-2002.
A Confederação Asiática foi a grande beneficiada pelas negociações, que duraram quase quatro horas. Este continente conta agora com 4,5 vagas (um país em repescagem, além de quatro classificados) para o Mundial-2006.
A Ásia ganhou uma vaga em relação a 1998, mas tem agora o mesmo número que possuía em 2002, onde teve duas vagas garantidas para os países organizadores (Coréia do Sul e Japão).
As grandes confederações, como as da Europa e da América do Sul, abriram mão de vagas suplementares para favorecer os países emergentes. Na nova divisão, a Europa dispõe de 13 vagas (perde meia), mas ainda poderá ganhar mais uma, já que a Alemanha será o país organizador.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) perde meia vaga e passa a ter quatro. A África continua com cinco.
Com a nova distribuição, só haverá uma eliminatória de repescagem, entre o quarto colocado da Concacaf e o quinto da Ásia.
Pela primeira vez na história o atual campeão mundial (Brasil) terá que disputar as eliminatórias para garantir a classificação.
Confira a distribuição das vagas:
Europa: 13 mais 1 (Alemanha, país organizador)
África: 5
Concacaf: 3,5
Oceania: 1
Ásia: 4,5
Conmebol: 4
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